No dia 20/10/2011
Será feita a primeira sessão de quimioterapia
Não foi possível dar início a quimioterapia, nesta data por conta de uma suspeita de nódulo, abaixo do coração, o nódulo está lá, porém, no momento está estável, exige apenas acompanhamento através de tomografia. por conta disso a quimioterapia foi adianta para quando der início a sessões de radioterapia.
A quimioterapia é o que potencializa os efeitos da radioterapia, por esse motivo temos que aguardar o início da radio, e está complicado porque ele está com pneumonia,. Vamos ver , Deus é quem sabe quando será possível o início, também penso que neste momento ele não está bem, a quimioterapia pode deixá-lo muito fraco, não sei se isso vai ser bom.
" Ser anjo é você ser capaz de iluminar no momento em que o outro é trevas. Deus resolveu reformar o mundo, e escolheu o seu coração para iniciar a reforma, Desculpe-me pelos meus erros, sou um ser inacabado, Deus esta me fazendo aos poucos. " Fabio de Melo " xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
O que é quimioterapia?
Em medicina, chama-se de quimioterapia o tratamento com a utilização de medicamentos cuja função é atuar nas células dos tumores, visando destruí-las, impedindo o crescimento e aliviando os sintomas causados pelo desenvolvimento do tumor. A quimioterapia pode ser indicada antes ou após uma cirurgia, ou ainda isoladamente, sem que haja indicação cirúrgica. Pode, ainda, ser feita em conjunto com outro tipo de tratamento, que é a radioterapia. A indicação do tipo de tratamento a ser feito depende de vários fatores, como o tipo de tumor, localização e estágio da doença. A quimioterapia interfere nas células anormais do câncer, impedindo o seu crescimento e multiplicação desordenados.
Como é feito o tratamento?
Na maioria das vezes, não é preciso que o paciente fique internado, para fazer a quimioterapia. Geralmente, ela é feita numa sala especial, dentro do próprio ambulatório onde são feitas as consultas com os médicos. Existem várias maneiras de se administrar a quimioterapia: por via oral, através de comprimidos; através da veia, por meio de soro; ou através de injeções intramusculares, mais raramente. Durante a aplicação não são observados sintomas, porém é importante que quando receba o soro, o paciente mantenha o braço bem posicionado, para evitar vazamentos. Caso o paciente perceba alguma alteração no momento da aplicação, deve comunicar imediatamente a equipe de enfermagem.
Na maioria das vezes, não é preciso que o paciente fique internado, para fazer a quimioterapia. Geralmente, ela é feita numa sala especial, dentro do próprio ambulatório onde são feitas as consultas com os médicos. Existem várias maneiras de se administrar a quimioterapia: por via oral, através de comprimidos; através da veia, por meio de soro; ou através de injeções intramusculares, mais raramente. Durante a aplicação não são observados sintomas, porém é importante que quando receba o soro, o paciente mantenha o braço bem posicionado, para evitar vazamentos. Caso o paciente perceba alguma alteração no momento da aplicação, deve comunicar imediatamente a equipe de enfermagem.
2. Tempo de duração do tratamento
O tratamento quimioterápico é planejado, entre outros aspectos, de acordo com o tipo de tumor e o estágio da doença. A partir destes dados são definidos os tipos de drogas e as quantidades a serem utilizadas As aplicações podem ser diárias, semanais, mensais, obedecendo aos intervalos programados pelo médico. Durante o período de tratamento é feito um acompanhamento das condições do organismo através de exames de sangue. A maneira de o organismo reagir às drogas utilizadas é um dos fatores importantes na determinação do intervalo e da duração do tratamento. A quimioterapia é feita sempre de acordo com uma programação, que deve ser discutida com o médico, quando o tratamento será iniciado. A duração desse tratamento pode depender, entre outras coisas, da resposta do tumor às drogas utilizadas.
3. Reações desagradáveis da quimioterapia
As drogas quimioterápicas têm a vantagem de se distribuir por todos os locais do corpo, atingindo, desta forma, todas as células que estão com problemas. No entanto, células normais também são atingidas, podendo provocar alguns sintomas, que são chamados de efeitos colaterais. Estes efeitos não são obrigatoriamente apresentados por todas as pessoas que fazem quimioterapia, uma vez que dependem tanto do tipo de drogas utilizadas quanto da forma que o organismo responde ao tratamento. Assim, alguns pacientes podem apresentar efeitos colaterais mais severos enquanto outros podem mesmo não apresentar sintoma algum. De uma forma ou de outra, o médico deve ser informado sobre os sintomas apresentados e seu tempo de duração. De um modo geral, a maioria desses sintomas desaparece à medida que o paciente vai se distanciando do final das últimas sessões. Dentre as alterações mais comumente apresentadas, destacamos:
Náuseas e Vômitos
As drogas quimioterápicas geralmente causam irritação nas paredes do estômago e intestino provocando enjôos e vômitos. Esses sintomas ocorrem principalmente no dia da infusão, podendo-se prolongar por até 4 dias. A intensidade varia de acordo com o organismo do paciente e com o tipo de quimioterapia utilizada. Algumas mudanças nos hábitos alimentares auxiliam o paciente no combate desses sintomas, tais como:
preferir alimentos com rápida digestão
não encher o estômago de uma só vez, preferindo fazer várias alimentações ao dia, em pequenas quantidades
evitar alimentos gordurosos e frituras
comer devagar, mastigando bem os alimentos
preferir alimentos frios, ou em temperatura ambiente
evitar odores fortes
procurar não exercer atividades que exijam esforço físico
procurar vestir roupas leves
Feridas na boca
Alguns quimioterápicos podem provocar aparecimento de aftas, irritação nas gengivas, na garganta e até feridas na boca. Isso pode causar muita dor e ainda dificultar a alimentação. Algumas medidas podem ser seguidas, nestes casos:
manter a boca sempre limpa, escovando os dentes com maior freqüência
evitar ingerir alimentos duros, quentes, ácidos e condimentados
procurar usar cremes dentais mais suaves, fazendo bochechos quando necessário com produtos indicados pelo médico
ingerir maior quantidade de líquidos (água, chás e sucos)
Febre
Alguns dias após a quimioterapia, há uma diminuição temporária das defesas do organismo, que fica predisposto a contrair mais facilmente infecções por vírus, bactérias e fungos. A febre é um sinal de alerta para a existência de infecções no organismo. Nesta situação, o médico deve ser imediatamente avisado, para que possa iniciar o tratamento adequado. O risco de infecções mais graves, pelo fato de o paciente estar com a imunidade baixa é muito maior.
Diarréia
Algumas drogas quimioterápicas podem causar diarréia em maior ou menor intensidade, dependendo da reação do organismo. Se ela persistir por mais de 24 horas, o paciente deverá obter orientação médica. Nos casos menos intensos, algumas medidas podem ajudar:
procurar manter uma alimentação mais líquida (chás, água e sucos)
evitar tomar leite e derivados
procurar fazer pequenas refeições, evitando alimentos gordurosos e frituras
Queda de cabelo
Algumas drogas quimioterápicasexatamente como e em que proporção os cabelos serão afetados, porém é importante lembrar que a queda é geralmente temporária; o processo de nascimento do cabelo se reinicia logo após o término da quimioterapia, e em alguns casos, ainda durante a quimioterapia.
Nesta fase, alguns pacientes preferem cortar os cabelos antes, como uma forma para se preparar para o processo da queda. Outros esperam que os cabelos comecem a cair, para então tomar a decisão de cortar e/ou usar um artifício como boné, lenço ou peruca.
Alterações da pele e unhas
Dependendo do tipo de quimioterapia, o paciente pode apresentar alterações na pele, como vermelhidão, coceira, descamação, ressecamento e manchas. As unhas também podem apresentar escurecimento e rachaduras. Alguns desses efeitos podem ser amenizados pelo próprio paciente, que deverá manter a pele limpa, fazer uso de hidratantes, evitando a exposição ao sol. O médico é ainda a pessoa mais apropriada para indicar os cuidados e medicamentos que podem ser utilizados. Geralmente as alterações desaparecem após algum tempo do tratamento.
4. Orientações práticas
Alimentação
Não há necessidade de grandes modificações na alimentação. No entanto, o paciente deve incluir nas refeições diárias frutas, verduras, cereais, carnes, para que possa obter todos os nutrientes de que o organismo precisa. É importante que o paciente esteja sempre bem alimentado, para ter melhores condições de reagir aos efeitos colaterais, ficando também menos predisposto a infecções.
Bebidas alcoólicas
Devem ser evitadas, tendo em vista que o álcool pode interagir com os medicamentos utilizados no tratamento, podendo reduzir os efeitos esperados, e aumentando efeitos colaterais.
Atividades físicas
Durante o período de tratamento não há contra-indicação à prática de exercícios físicos ou modalidades esportivas. Porém, o indivíduo pode ficar menos disposto. Por esta razão, o paciente deve estar atento para não forçar suas condições físicas.
Trabalho
A maioria dos pacientes pode e deve continuar trabalhando durante o tratamento. Não há indicação para que as atividades habituais sejam paralisadas, a menos que sejam bastante pesadas e exijam muita condição física. Na maioria das vezes o paciente precisa apenas ajustar o dias das sessões e os dias em que os efeitos colaterais estejam mais fortes, para que possa entrar em acordo e ser dispensado do trabalho.
Relações sexuais
A quimioterapia, para muitos pacientes, provoca tensões físicas e emocionais que podem estar ligadas não só aos efeitos colaterais, como também às mudanças no ritmo de vida, alimentação e trabalho, além de ansiedades em relação à saúde, à família. Todos esses aspectos juntos podem contribuir para que haja uma diminuição no interesse sexual. No entanto, é importante que o paciente saiba que a quimioterapia não o impede de manter relações sexuais normalmente.
Ciclo menstrual
As drogas utilizadas na quimioterapia podem reduzir temporariamente a produção de hormônios, provocando em algumas mulheres alteração do ciclo menstrual. A quantidade de sangramento pode ser alterada, e às vezes pode ocorrer interrupção completa da menstruação. Geralmente, após o término do tratamento, o ciclo menstrual vai voltando ao seu funcionamento normal.
Gravidez
Durante o período de quimioterapia a gravidez deve ser evitada, já que as drogas usadas podem causar riscos na formação do bebê. É importante pedir orientação ao médico sobre o melhor método de anticoncepção a ser usado durante o tratamento.
Uso de outros medicamentos
Alguns medicamentos, mesmo os homeopáticos e "naturais", podem interferir no tratamento quimioterápico. Por isso, o médico deve ser sempre consultado antes de o paciente fazer uso de qualquer medicamento.
5. Sintomas que merecem cuidados imediatos
Caso o paciente apresente algum sintoma novo que o incomode, ou ainda um dos sintomas relacionados abaixo, deve procurar orientação médica, o mais rápido possível.
febre (temperatura igual ou maior que 38 graus)
falta de ar ou dificuldade respiratória
dificuldade de controlar a urina
dificuldade na visão (dupla ou borrada)
dor de localização ou intensidade anormal
sangramento de qualquer região, que persista por tempo mais prolongado
Retirado do site E-Cancer, informações para uma vida melhor, do Dr. André Sasse
http://andre.sasse.com/guiaqt.htm
posted by Nela at 21:32
Ainda não sei como será feito, se já vai ser feito a quimioterapia no primeiro dia ,ou se haverá um palestra para comentar sobre os possíveis efeitos colaterais da quimioterapia
Eu tenho uma amiga que retirou uma mama ,fez 10 sessões de quimioterapia, 28 de radioterapia, 14 sessões de herceptim, e está tão bem que vem aqui em casa visitar o meu irmão com um baita de um sorriso nos lábios.
Também conheço um senhor, chamado Laurindo, velho sorridente cheio de graça, me disse que quando fazia quimioterapia acabava de fazer, já ia para o banco pagar as contas de seus filhos, afinal ele era velho e tinha direito de ficar menos tempo na fila do banco, então penso que a quimio é a forma como você quer vê-la, eu tomo tamoxifeno, sinceramente eu tive vômitos durante uns dois meses, ai descobri que era eu, que não estava aceitando o medicamento , hoje eu tomo e o tal medicamento não me faz mal algum.
Vou ensiná-lo lutar pela vida, viver cada segundinho, continuar vivo e não apenas existir , para viver há que se deixar lembranças marcas de um” eu estive por aqui” enquanto que, se apenas existir, "ninguém vai lembrar de você quando partir, nem saudade....".
Ele entrou na minha vida, assim de supetão, mas por certo algum beneficio esta convivência há de trazer para mim e para ele, nada é por acaso, tudo tem um propósito,Deus escreve certo por linhas certas, nós é que teimamos em vê-las de forma errada.
Fiquei muito triste porque ele não quis ir à igreja comigo, mas
Mahatma Gandhi dizia:____As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo.
16/11/2011
Tudo Ok, ficou liberado para fazer a quimio e a radio, também terá que passar com o pessoal da cirurgia torácica, devido a lesão no pulmão.
Não sei como será feito em relação a radioterapia, se vão fazer primeiro na boca depois no pulmão , e se a própria quimioterapia já se encarrega da destruir a a lesão.
Ele está feliz, esta bem no momento, acha que o espirito do natal tem o dom de fazer isso com as pessoas.
Véspera de ano Novo
Não sei como será a quimioterapia do meu irmão, ele está
muito debilitado, não come nada, é difícil vê-lo assim, tenho dúvidas se ele vai resistir a quimioterapia, ontem o vi saindo da minha casa e fiquei abismada com a magreza dele, que Deus dê a ele força, hoje é véspera de ano, vou pedir a Deus ,misericórdia, certa vez, pedi misericórdia a um médico da terra e ele me atendeu, então pedirei misericórdia ao pai que está no céu, porque ele disse:.
"PEDI, e dar-se-vos-á; BUSCAI, e achareis; BATEI, e abrir-se-vos-á."
16/11/2011
Tudo Ok, ficou liberado para fazer a quimio e a radio, também terá que passar com o pessoal da cirurgia torácica, devido a lesão no pulmão.
Não sei como será feito em relação a radioterapia, se vão fazer primeiro na boca depois no pulmão , e se a própria quimioterapia já se encarrega da destruir a a lesão.
Ele está feliz, esta bem no momento, acha que o espirito do natal tem o dom de fazer isso com as pessoas.
Véspera de ano Novo
Não sei como será a quimioterapia do meu irmão, ele está
muito debilitado, não come nada, é difícil vê-lo assim, tenho dúvidas se ele vai resistir a quimioterapia, ontem o vi saindo da minha casa e fiquei abismada com a magreza dele, que Deus dê a ele força, hoje é véspera de ano, vou pedir a Deus ,misericórdia, certa vez, pedi misericórdia a um médico da terra e ele me atendeu, então pedirei misericórdia ao pai que está no céu, porque ele disse:.
"PEDI, e dar-se-vos-á; BUSCAI, e achareis; BATEI, e abrir-se-vos-á."
Vou colar mais uns dasos sobre quimioterapia nesta página, se você for em "dados e pesquisa", no meu blog ,encontrará alimentação, segundo cartilha do inca, para facilitar a sua vida na fase de quimioterapia.
http://andre.sasse.com/guiaqt.htm
1. O que é quimioterapia?
Em medicina, chama-se de "quimioterapia antineoplásica" o tratamento com a utilização de medicamentos cuja função é atuar nas células dos tumores, visando destruí-las, ou impedindo seu crescimento, ou aliviando os sintomas causados pelo desenvolvimento do tumor.
A quimioterapia pode ser indicada antes ou após uma cirurgia, ou ainda isoladamente, sem que haja indicação cirúrgica. Pode, ainda, ser feita em conjunto com outros tipos de tratamento, como a radioterapia e a imunoterapia. A indicação do tipo de tratamento a ser feito depende de vários fatores, como o tipo de tumor, localização e estágio da doença.
A quimioterapia interfere nas células anormais do câncer, impedindo o seu crescimento e multiplicação desordenados.
A quimioterapia pode ser indicada antes ou após uma cirurgia, ou ainda isoladamente, sem que haja indicação cirúrgica. Pode, ainda, ser feita em conjunto com outros tipos de tratamento, como a radioterapia e a imunoterapia. A indicação do tipo de tratamento a ser feito depende de vários fatores, como o tipo de tumor, localização e estágio da doença.
A quimioterapia interfere nas células anormais do câncer, impedindo o seu crescimento e multiplicação desordenados.
Como é feito o tratamento?
Existem várias maneiras de se administrar a quimioterapia: através da veia, por meio de soro; por via oral, através de comprimidos; ou através de injeções intramusculares, mais raramente.
Durante a aplicação do soro na veia geralmente não são observados sintomas. Porém, é importante que quando receba o medicamento o paciente mantenha-se bem posicionado, para evitar vazamentos. Caso o paciente perceba alguma alteração no momento da aplicação, deve comunicar imediatamente a equipe de enfermagem ou o médico responsável.
Na maioria das vezes não é preciso que o paciente fique internado para fazer a quimioterapia. Geralmente, ela é feita numa sala especial, dentro do próprio ambulatório onde são feitas as consultas com o médico oncologista.
Durante a aplicação do soro na veia geralmente não são observados sintomas. Porém, é importante que quando receba o medicamento o paciente mantenha-se bem posicionado, para evitar vazamentos. Caso o paciente perceba alguma alteração no momento da aplicação, deve comunicar imediatamente a equipe de enfermagem ou o médico responsável.
Na maioria das vezes não é preciso que o paciente fique internado para fazer a quimioterapia. Geralmente, ela é feita numa sala especial, dentro do próprio ambulatório onde são feitas as consultas com o médico oncologista.
2. Tempo de duração do tratamento
O tratamento quimioterápico é planejado, entre outros aspectos, de acordo com o tipo de tumor e o estágio da doença. A partir destes dados são definidos os tipos de medicamentos e as doses a serem utilizadas.
As aplicações podem ser diárias, semanais, mensais, obedecendo aos intervalos programados pelo médico. Durante o período de tratamento é feito um acompanhamento das condições do organismo através de exames de sangue. A maneira de o organismo reagir às drogas utilizadas é um dos fatores importantes na determinação do intervalo e da duração do tratamento.
A quimioterapia é feita sempre de acordo com uma programação, que deve ser discutida com o médico, quando o tratamento será iniciado. A duração desse tratamento pode depender, entre outras coisas, da resposta do tumor às drogas utilizadas.
As aplicações podem ser diárias, semanais, mensais, obedecendo aos intervalos programados pelo médico. Durante o período de tratamento é feito um acompanhamento das condições do organismo através de exames de sangue. A maneira de o organismo reagir às drogas utilizadas é um dos fatores importantes na determinação do intervalo e da duração do tratamento.
A quimioterapia é feita sempre de acordo com uma programação, que deve ser discutida com o médico, quando o tratamento será iniciado. A duração desse tratamento pode depender, entre outras coisas, da resposta do tumor às drogas utilizadas.
3. Reações desagradáveis da quimioterapia
As drogas quimioterápicas têm a vantagem de se distribuir por todos os locais do corpo, atingindo, desta forma, todas as células que estão com problemas. No entanto, células normais também são atingidas, podendo provocar alguns sintomas, que são chamados de efeitos colaterais.
Estes efeitos não são obrigatoriamente apresentados por todas as pessoas que fazem quimioterapia, uma vez que dependem tanto do tipo de drogas utilizadas quanto da forma que o organismo responde ao tratamento. Assim, alguns pacientes podem apresentar efeitos colaterais mais severos enquanto outros podem mesmo não apresentar sintoma algum. De uma forma ou de outra, o médico deve sempre ser informado sobre os sintomas apresentados e seu tempo de duração.
De um modo geral, a maioria desses sintomas desaparece à medida que o paciente vai se distanciando do final das últimas sessões. Dentre as alterações mais comumente apresentadas, destacamos:
Estes efeitos não são obrigatoriamente apresentados por todas as pessoas que fazem quimioterapia, uma vez que dependem tanto do tipo de drogas utilizadas quanto da forma que o organismo responde ao tratamento. Assim, alguns pacientes podem apresentar efeitos colaterais mais severos enquanto outros podem mesmo não apresentar sintoma algum. De uma forma ou de outra, o médico deve sempre ser informado sobre os sintomas apresentados e seu tempo de duração.
De um modo geral, a maioria desses sintomas desaparece à medida que o paciente vai se distanciando do final das últimas sessões. Dentre as alterações mais comumente apresentadas, destacamos:
Náuseas e Vômitos
São sintomas muito desagradáveis, descritos por muitos pacientes como "piores do que dor". Pode ser a principal causa de queda de qualidade de vida relacionada ao tratamento. A náusea e/ou o vômito ocorrem em 40% a 70% dos pacientes com câncer.
Estes efeitos aparecem porque a quimioterapia pode causar irritação nas paredes do estômago e intestino provocando enjôos e vômitos. Ela pode também agir diretamente em áreas do cérebro sensíveis, responsáveis por detectar intoxicações em geral - chamados de "centros do vômito".
Esses sintomas, quando associados apenas à quimioterapia, ocorrem principalmente no dia da infusão, podendo se prolongar por até 4 dias. A intensidade varia de acordo com o organismo do paciente e com o tipo de quimioterapia utilizada. Vários medicamentos foram lançados nos últimos anos para ajudar no controle da náusea e do vômito, após a quimioterapia. O médico responsável pelo tratamento deve prescrever os medicamentos mais apropriados para o tipo de quimioterapia que está sendo feita.
Algumas mudanças nos hábitos diários e na alimentação também auxiliam o paciente no combate desses sintomas, tais como:
Estes efeitos aparecem porque a quimioterapia pode causar irritação nas paredes do estômago e intestino provocando enjôos e vômitos. Ela pode também agir diretamente em áreas do cérebro sensíveis, responsáveis por detectar intoxicações em geral - chamados de "centros do vômito".
Esses sintomas, quando associados apenas à quimioterapia, ocorrem principalmente no dia da infusão, podendo se prolongar por até 4 dias. A intensidade varia de acordo com o organismo do paciente e com o tipo de quimioterapia utilizada. Vários medicamentos foram lançados nos últimos anos para ajudar no controle da náusea e do vômito, após a quimioterapia. O médico responsável pelo tratamento deve prescrever os medicamentos mais apropriados para o tipo de quimioterapia que está sendo feita.
Algumas mudanças nos hábitos diários e na alimentação também auxiliam o paciente no combate desses sintomas, tais como:
- preferir alimentos com rápida digestão
- não encher o estômago de uma só vez, preferindo fazer várias alimentações ao dia, em pequenas quantidades
- evitar alimentos gordurosos e frituras
- comer devagar, mastigando bem os alimentos
- preferir alimentos frios, gelados, ou em temperatura ambiente
- evitar odores fortes
- procurar não exercer atividades que exijam esforço físico
- procurar vestir roupas leves
Feridas na boca
Alguns quimioterápicos podem provocar aparecimento de aftas, irritação nas gengivas, na garganta e até feridas na boca. Isso pode causar muita dor e ainda dificultar a alimentação. Algumas medidas podem ser seguidas, nestes casos:
- manter a boca sempre limpa, escovando os dentes com maior freqüência
- evitar ingerir alimentos duros, quentes, ácidos e condimentados
- procurar usar cremes dentais mais suaves, fazendo bochechos quando necessário com produtos indicados pelo médico
- ingerir maior quantidade de líquidos (água, chás e sucos)
Febre
Alguns dias após a quimioterapia, há uma diminuição temporária das defesas do organismo, que fica predisposto a contrair mais facilmente infecções por vírus, bactérias e fungos. A febre é um sinal de alerta para a existência de infecções no organismo.
Nesta situação, o médico deve ser imediatamente avisado, para que possa iniciar o tratamento adequado. O risco de infecções mais graves, pelo fato de o paciente estar com a imunidade comprometida é muito maior.
Nesta situação, o médico deve ser imediatamente avisado, para que possa iniciar o tratamento adequado. O risco de infecções mais graves, pelo fato de o paciente estar com a imunidade comprometida é muito maior.
Diarréia
Algumas drogas quimioterápicas podem causar diarréia em maior ou menor intensidade, dependendo da reação do organismo. Se ela persistir por mais de 24 horas, o paciente deverá obter orientação médica. Nos casos menos intensos, algumas medidas podem ajudar:
- procurar manter uma alimentação mais líquida (chás, água e sucos)
- evitar tomar leite e derivados
- procurar fazer pequenas refeições, evitando alimentos gordurosos e frituras
Queda de cabelo
Nem toda a quimioterapia está associada a este efeito. Mas alguns medicamentos atingem o crescimento e a multiplicação das células que dão origem ao cabelo, podendo provocar a queda de cabelos, de forma total ou parcial. Não se pode prever exatamente como e em que proporção os cabelos serão afetados, porém é importante lembrar que a queda é geralmente temporária; o processo de nascimento do cabelo se reinicia logo após o término da quimioterapia, e em alguns casos, ainda durante a quimioterapia.
Nesta fase, alguns pacientes preferem cortar os cabelos antes, como uma forma para se preparar para o processo da queda. Outros esperam que os cabelos comecem a cair, para então tomar a decisão de cortar e/ou usar um artifício como boné, lenço ou peruca.
Alterações da pele e unhas
Dependendo do tipo de quimioterapia, o paciente pode apresentar alterações na pele, como vermelhidão, coceira, descamação, ressecamento e manchas. As unhas também podem apresentar escurecimento e rachaduras.
Alguns desses efeitos podem ser amenizados pelo próprio paciente, que deverá manter a pele limpa, fazer uso de hidratantes, evitando a exposição ao sol. O médico é ainda a pessoa mais apropriada para indicar os cuidados e medicamentos que podem ser utilizados. Geralmente as alterações desaparecem após algum tempo do tratamento.
Alguns desses efeitos podem ser amenizados pelo próprio paciente, que deverá manter a pele limpa, fazer uso de hidratantes, evitando a exposição ao sol. O médico é ainda a pessoa mais apropriada para indicar os cuidados e medicamentos que podem ser utilizados. Geralmente as alterações desaparecem após algum tempo do tratamento.
4. Orientações práticas gerais
Alimentação
Não há necessidade de grandes modificações na alimentação. No entanto, o paciente deve incluir nas refeições diárias frutas, verduras, cereais, carnes, para que possa obter todos os nutrientes de que o organismo precisa. É importante que o paciente esteja sempre bem alimentado, para ter melhores condições de reagir aos efeitos colaterais, ficando também menos predisposto a infecções. Em geral não é necessária suplementação vitamínica, que deve ficar a critério do médico oncologista.
Bebidas alcoólicas
Devem ser evitadas, tendo em vista que o álcool pode interagir com os medicamentos utilizados no tratamento, podendo reduzir os efeitos esperados, e aumentando efeitos colaterais.
Atividades físicas
Durante o período de tratamento não há contra-indicação à prática de exercícios físicos ou modalidades esportivas. Porém, o indivíduo pode ficar menos disposto. Por esta razão, o paciente deve estar atento para não exagerar e forçar suas condições físicas.
Trabalho
A maioria dos pacientes pode e deve continuar trabalhando durante o tratamento. Não há indicação para que as atividades habituais sejam paralisadas, a menos que sejam bastante pesadas e exijam muita condição física. Na maioria das vezes o paciente precisa apenas ajustar o dias das sessões de tratamento e os dias em que os efeitos colaterais estejam mais fortes, para que possa entrar em acordo e ser dispensado do trabalho.
Relações sexuais
A quimioterapia, para muitos pacientes, provoca tensões físicas e emocionais que podem estar ligadas não só aos efeitos colaterais, como também às mudanças no ritmo de vida, alimentação e trabalho, além de ansiedades em relação ao futuro, à saúde e à família. Todos esses aspectos juntos podem contribuir para que haja uma diminuição no interesse sexual.
No entanto, é importante que o paciente saiba que a quimioterapia não o impede de manter relações sexuais normalmente.
No entanto, é importante que o paciente saiba que a quimioterapia não o impede de manter relações sexuais normalmente.
Ciclo menstrual
As drogas utilizadas na quimioterapia podem reduzir temporariamente a produção de hormônios, provocando em algumas mulheres alteração do ciclo menstrual. A quantidade de sangramento pode ser alterada, e às vezes pode ocorrer interrupção completa da menstruação. Geralmente, após o término do tratamento, o ciclo menstrual vai voltando ao seu funcionamento normal.
Gravidez
Durante o período de quimioterapia a gravidez deve ser evitada, já que as drogas usadas podem causar riscos na formação do bebê. É importante pedir orientação ao médico sobre o melhor método de anticoncepção a ser usado durante o tratamento.
Uso de outros medicamentos
Alguns medicamentos, mesmo os homeopáticos. "alternativos" e "naturais", podem interferir no tratamento quimioterápico. Por isso, o médico deve ser sempre consultado antes de o paciente fazer uso de qualquer medicamento.
5. Sintomas que merecem cuidados imediatos
Caso o paciente apresente algum sintoma novo que o incomode, ou ainda um dos sintomas relacionados abaixo, deve procurar orientação médica, o mais rápido possível.
- febre (temperatura igual ou maior que 38 graus)
- falta de ar ou dificuldade respiratória
- dificuldade de controlar a urina
- dificuldade na visão (dupla ou borrada)
- dor de localização ou intensidade anormal
- sangramento em qualquer região, que persista por tempo mais prolongado
http://andre.sasse.com/guiaqt.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário