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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Dados de pesquisa sobre o câncer de boca ( todos os dados aqui postados, são "achados" da internet, que me serviram como fonte de informação, todas as suas fontes estão citadas a baixo dos respectivos textos) PROCURE SEMPRE TER COMO BASE: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/mama/deteccao_precoce






INFORMAÇÃO,  A MELHOR FERRAMENTA , PROCURE POR:
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/mama/deteccao_precoce

Os dados aqui  contidos  tem o  objetivo estritamente humanitário.  deixando bem claro que não sou médica nem enfermeira.  Em hipótese alguma pretende substituir a consulta médica, a realização de exames e ou, o tratamento médico.
Ao menor sinal de lesão na boca, procure o médico, mas, o direito a informação                pertence todos 

  
Olá amigos, depois de tanto tempo sem mexer nesse blog voces devem imaginar que o pior aconteceu né?, mas não meus queridos estamos ja em setembro de 2015, continua em tratamento, mas graças a Deus ele esta bem, tem mais disposição que eu que sou sua cuidadora, vou fazer uma nova pagina, com essa nova fase, assim que sobrar tempo, pois com o passar dos anos eu é que adoeci, mas tenho muita fé em Deus ele vai me ajudar e eu vou conseguir continuar cuidando dele e de minha mãe de 93 anos.

 Noticias de hoje --Mogi das Cruzes,18/04/2015
querido diario depois de 5 anos eu estou aqui pra dizer:-- persistir sempre, desistir nunca!

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Dê força a alguém que esta precisando de coragem, esse é meu irmão retirou boa parte da língua,retirou o maxilar fez quimio, 33 de radios nesse momento dessa foto, (hoje) faz 3 dias que ele fez quimioterapia pq esta com câncer no pulmão, sentar? é um verbo que ele não aprendeu conjugar, nos brigamos muito , pq eu quero que ele pare, mas eu tenho que dizer, abaixo de Deus ele é meu mestre, me ensina compreensão, compaixão, espírito de luta e sobretudo paciência rsrs ps* 5 anos de luta 5 anos de vitoria







Nossa Historia começa no ano de 2010, somos vitoriosos graças ao nosso Pai que está no céu, tenha coragem, veja os arquivos  do Blog, e sentirá forças para continuar, estamos felizes, meu irmão esta bem, e hoje diz:--EU AGRADEÇO A DEUS PELO CÂNCER, sou um homem novo, e eu? eu estou feliz, ganhei um novo irmão.



     . 

MOGI DAS Cruzes,05/07//2014
4 Anos de luta, mas estamos vencendo, acredite, voce tira força de onde não existe, mas primeiro não esqueça, em Deus esta a cura, a cura pode estar no silencio que vc não faz.


 Hábitos considerados inadequados colocam o Brasil como um dos países de maior incidência de câncer de boca em todo o mundo. Os principais fatores de risco estão no uso do tabaco, consumo de bebidas alcoólicas e a exposição excessiva ao sol.

http://londrina.odiario.com/londrina/noticia/409480/especialista-defende-a-conscientizacao-contra-o-cancer-de-boca/
CÂNCER GLÂNDULAS SALIVARES PROCURE NO ENDEREÇO ABAIXO:
http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:AO1Osx9kd5IJ:bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/falando_sobre_cancer_boca.pdf+cancer+nas+glandulas+salivares+inca&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEEShS1eDjtsJLXjIZU9JbSO8oItNb62a9vjczo_5SOn8KQ-VO3eRFrwT6iJIJWpWVqd0GWkImEuvxo_2JwmOQH-xGWYz6LL9he7NMDRCkf2bnr2EENkPaiRge27kSe0Hmn3rwCoOP&sig=AHIEtbSa6acCwjGXn1XI9vcerkhRwSOFEg

ENXAGUATÓRIOS
O incentivo aos enxaguatórios deve se criticado.
È preciso concentrar o seu uso só em casos específicos, deixando o restante do trabalho para escovas ,pasta e fio dental.
Além de não ser tão importante o uso do enxaguatório bucais com álcool, ele pode causar câncer da boca e da faringe.
No Brasil a maior parte dos produtos contém álcool, algumas marcas chegam a ter 26% de álcool, e há quem faça uso diário, se quiser ou precisar usar,  procure os sem álcool, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, obriga que se informe na embalagem a composição do produto.
Com álcool ele age como se fosse bebida alcoólica, como venho dizendo em meu blog ,um dos motivos do câncer de boca apresentado pelo meu familiar , era o uso do álcool.
O seu uso é mais recomendado pelos dentistas  em casos de cirurgias, e procedimentos médicos realizados   na boca.
É crendice, acreditar que ele elimina o mal hálito, na minha opinião, este deve ser combatido, com ajuda de um médico e de um dentista
Segundo a fonte: 
http://www.meionorte.com/noticias/tecnologia/enxaguante-bucal-diario-favorece-o-cancer-de-boca-70860.html
Consideraçoes sobre o cancer de boca
Mogi das Cruzes 9 de maio 2011

O câncer de boca é um tumor maligno que afeta na maior parte das vezes,  homens, com mais de 40 anos de idade, mas  a incidência em mulheres com câncer de boca vem aumentando a cada dia.
Os riscos de se adquirir câncer bucal,  são aumentados pelo fumo e bebida alcoólica em excesso,  a má higiene  da boca e próteses que causam lesões pelo mal  ajuste.
 O câncer  quando diagnosticado no início tem cura. (cura em 80% dos casos ) quando fumo e álcool, estão associados,  aumenta o risco em 150 vezes de se adquirir o câncer de boca, no câncer labial, o excesso de sol é o principal fator de risco, depois vem o uso de cigarro. O câncer de boca inclui, lábio cavidade oral, ou seja gengiva, palato duro,  língua, assoalho da boca, é mais frequente em pessoas brancas, quando no lábio, quase sempre é na parte  inferior.
Por experiência própria, posso dizer que  o câncer de boca, parece como uma ferida, as bordas são elevadas, como uma couve flor, (perdoem  a comparação), mas também pode se apresentar com uma coloração branca ou vermelha, no inicio ela não dói,  mas a pessoa começa a ter dificuldade para engolir alimentos crocantes ou sólidos , pois segundo relato do meu irmão, “enrosca o alimento na ferida e dói”  e também pode se perceber a mudança na voz, que passa a sair meio que enrolada, desculpe os termos comuns, pois a minha intenção é apenas relatar o que acontece , queixa muito grande de que a dor atinge o ouvido, emagrecimento acentuado, dor e presença de (caroço no pescoço) são sinais de câncer de boca em estágio avançado.
.Nós mesmos podemos fazer o auto-exame, de frente ao espelho, num local iluminado,comece pelo pescoço, veja se encontra mancha, caroço ou ferida que não tenha cicatrizado,  em 15 dias, verifique em caso de encontrar caroço se ele não é duro, e se ele  não se mexe, puxe os lábios  com os dedos e observe por dentro e por fora, verifique as bochechas, coloque a língua para fora e observe o céu da boca, ponha a língua pra fora e e examine tudo a procura de manchas brancas e feridas, veja se não há sangue na saliva.
qualquer duvida, procure o dentista, que saberá fazer uma avaliação, caso não tenha dinheiro pra pagar a consulta , converse nas unidades básicas de saúde, do seu bairro, ou procure especialistas de cabeça e pescoço, que poderá pedir uma biopsia, a biopsia é feita com anestesia, sendo que o  paciente nada sente durante o procedimento, até porque , o fragmento retirado é muito pequeno, só assim poderá ter um diagnóstico confirmado.
O médico  do Sus de Mogi das Cruzes me informou, que o tratamento poderá ser feito com, cirurgia, quimioterapia e radioterapia, a ordem dos procedimentos poderá variar de caso a caso.
Quando  detectado no início, a cura  é obtida na maioria dos casos, porém ,infelizmente a maioria dos casos são Detectados  de forma tardia , quando o tumor já adquiriu
Proporções que envolvem alto risco.  Houve avanços na cirurgia de câncer bucal,  com a incorporação de técnicas de reconstrução imediata. As deformidades, porém, são ainda grandes. Para reduzir o tamanho do tumor é necessário a quimioterapia, para possibilitar a radioterapia e a cirurgia.( há que se considerar esse  caso como muito grave)
. (depoimento do meu irmão) “Se você não deixar de fumar agora, sinto lhe informar, que durante o tratamento com certeza,  você vai parar, até o ato de tragar o cigarro, fica impossível"
Não é melhor parar agora, e evitar tudo isso?
Alerta:
Não esquecer de examinar a boca,fazendo um auto-exame em um local bem iluminado,  diante de um espelho, da mesma forma que mulheres devem  examinar seus seios e homens  seus testículos.
Meus escritos, baseado nas fontes:

p://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/cancer-de-boca/cancer-de-boca.php
Fonte: www.inca.gov.br

Estágios do câncer

http://oralcancerfoundation.org/facts/stages_cancer.htm
Estágios do câncer do lábio e cavidade oral
Depois de ter sido determinado que um câncer de real existe, o grau em que o câncer se desenvolveu é determinado. Isto é feito por várias razões, a mais importante das quais é fornecer uma definição universalmente compreendido de um progresso cânceres particular. Ele auxilia no planejamento do protocolo de tratamento para que o câncer de particular, determinar o prognóstico, e também permite que precisas resultados de fim de relatórios. Médicos que tratam podem falar entre si em uma linguagem comum sobre algo que de outro modo poderiam ser discutida em termos subjetivos. Definição clara descrições da doença em determinados níveis de desenvolvimento é chamado de estadiamento. Um médico, ou equipe de planejamento de tratamento, precisa saber o estágio da doença para planejar tratamentos adequados. É importante compreender que, enquanto certas generalidades podem ser extraídas desses estágios e do sistema TNM, cada indivíduo e cada um câncer são únicos em muitos aspectos. Embora seja certamente verdade que os indivíduos que são diagnosticados em estágios avançados (os números mais altos) apresentam um pior prognóstico de ambas cura e de sobrevivência, isso não significa que as pessoas com esses estágios avançados terá um pior resultado. Somos todos indivíduos e não há nenhuma regra dura ou absolutos sobre a capacidade de sobrevivência que se refere à encenação.
Nota pessoal / editorial de Brian Hill: eu tenho evitado, em quase todos os do site, colocando observações pessoais e comentários no conteúdo do site, mantendo-factual e não opinativo. Mas eu recebo tantos e-mails sobre este tópico que eu tenho que alterar a forma aqui e fazer algumas observações pessoais e subjetivas .... se apenas para aliviar a minha carga de e-mail. É provável desta página porque alguém lhe disse que você é um câncer em estágio certas. Estadiamento e estatísticas pode jogar um paciente recém-diagnosticado em confusão. A primeira regra de ouro é que nenhum médico pode lhe dizer absolutamente que são suas chances de ser curado ou morrer, não importa em que estágio você está. Nem podem dizer-lhe quanto tempo você viverá. Não saber mais sobre estas coisas a menos que seu médico lhe disser que a morte é iminente e você deve ter seus assuntos em ordem. Mesmo assim, não assumir que ele pode dizer com certeza. Ele pode falar de uma perspectiva estatística, mas que podem não se aplicar a você. Você pode ser diferente em muitos aspectos da população de indivíduos a partir do qual as estatísticas são derivadas. Por exemplo, todos eles podem ser mais velho que você, ou todos do sexo masculino, ou de muitas outras variáveis ​​possíveis. Ele pode falar de sua história de observações pessoais, mas, novamente, que podem não se aplicar a você, e sua experiência pessoal pode não refletir com precisão o que está acontecendo em outra instituição, em outras populações de pacientes, etc
Estes três links a seguir pode ser de valor como você contempla a sua situação como um paciente de câncer recentemente diagnosticados. O primeiro é um comentário sobre estatísticas eo valor deles, ou talvez a falta de valor. A segunda é sobre a importância de obter uma segunda opinião, que todos devem começar o mais rapidamente possível, e é algo que qualquer médico de qualidade não se oporá a que você está fazendo. Neste último, lembre-se que o tempo é da essência quando se trata de câncer, e não gastar muito tempo antes de entrar em um plano de tratamento projetado especificamente para você por uma equipe de médicos, de preferência representando aqueles a partir de uma variedade de disciplinas. (Ou seja, cirurgia, radiação, quimioterapia, oncologia dental, etc.)
O velho ditado de que, se tudo que você tem é um martelo, tudo parece um prego, pode aplicar aos médicos também. Cirurgiões podem tendem a ver somente soluções do ponto de vista cirúrgico, radioterapeutas de uma perspectiva de radiação etc O melhor dos mundos possíveis é algum tipo de terapias combinadas, e este plano de tratamento é melhor chegar por um conselho oncológico em um centro integral de câncer , ou no mínimo de um grupo de médicos regionais de diferentes disciplinas, se isso pode ser feito em tempo hábil. Por favor, não aceitar uma nomeação para uma segunda consulta com outro tipo de médico semanas na estrada. Ser seu próprio advogado. Se você não pode obter uma nomeação oportuna com o médico que é recomendado, pegar o telefone e encontrar outro. Não espere que alguém que está de férias, não tenha medo de pegar o telefone e lutar por seus próprios compromissos se você tiver que, se sua equipe de médicos atual não é sobre isso imediatamente. Todos nós tendemos a ver os médicos com admiração e espanto, e na maioria das vezes nós confia incondicionalmente as suas opiniões. Mas mesmo os melhores médicos podem estar errados. Dito isto, duas opiniões são certamente melhores do que um. É por isso que minha preferência é procurar tratamento em um estabelecimento hospitalar que tem um centro de câncer e pessoal de todos os tipos diferentes de médicos em um só lugar. Vá para este link na nossa página de recursos para a lista dos top 50 hospitais de câncer em os EUA.
Não deixe que a geografia, como na instalação ou médico é perto de casa, determinar a sua escolha. Você foi diagnosticado com uma doença muito grave. Você quer ser nas melhores instalações, com os melhores médicos, e os equipamentos mais atuais e as opções de tratamento que você pode possível obter-se em, e você tem uma chance de tomar a melhor decisão possível. Câncer é muito implacável de "meias-medidas", e raramente oferece aos pacientes uma chance de mudar as suas mentes mid-stream. E, finalmente, esta opinião pessoal e subjetiva que eu estou oferecendo-lhe aqui, lembre-se que, enquanto todos nós pensamos que os médicos são um incrível grupo de indivíduos, alguns pensam que eles têm a resposta. Não há nenhum único médico lá fora, com a única resposta. Aqui vou deixá-lo com um isqueiro pensamento. Há uma nítida diferença entre Deus e um médico, e isso é que Deus sabe que ele não é médico.
http://oralcancerfoundation.org/facts/stages_cancer.htm 
As etapas seguintes são usados ​​para descrever o câncer da cavidade oral e lábio:
Estágio I
O câncer é menor que 2 centímetros de tamanho (cerca de 1 polegada), e não se espalhou para os gânglios linfáticos na área (linfonodos são pequenas estruturas em forma de amêndoa que são encontrados por todo o corpo que produzem e armazenam células que combatem infecção).
Estágio II
O câncer é mais do que dois centímetros de tamanho, mas menos de 4 centímetros (menos de 2 polegadas), e não se espalhou para os gânglios linfáticos da região.
Estágio III
Um dos seguintes pode ser verdade: O câncer é mais do que quatro centímetros de tamanho. O câncer é qualquer tamanho, mas se espalhou para um único linfonodo do mesmo lado do pescoço como o câncer. Linfonodo que contém medidas de câncer não mais que três centímetros (pouco mais de uma polegada).
Estágio IV
Qualquer um dos seguintes pode ser verdade: O câncer se espalhou para os tecidos ao redor do lábio e cavidade oral. Os gânglios linfáticos na área pode ou não pode conter câncer. O câncer é qualquer tamanho e se espalhou para mais de um linfonodo do mesmo lado do pescoço como o câncer, para os linfonodos em um ou ambos os lados do pescoço, ou a qualquer linfonodo que mede mais de 6 centímetros (mais de 2 polegadas). O câncer se espalhou para outras partes do corpo.
Recorrente
Doença recorrente significa que o câncer voltou (recidiva), após ter sido tratada. Pode voltar na cavidade oral e lábio ou em outra parte do corpo.
O sistema de estadiamento TNM
Outro método de preparação carcinomas orais é referido como o método TNM. Neste método T descreve o tumor, N descreve os gânglios linfáticos, e M descreve metástases à distância.
TX Tumor primário não pode ser avaliado

T0 Não há evidência de tumor primário

Tis Carcinoma in situ

T1 Tumor com 2 cm ou menos em sua maior dimensão

Tumor T2 mais de 2 cm, mas não mais de 4 cm em sua maior dimensão

Tumor T3 mais de 4 cm em sua maior dimensão. (Lip) Tumor que invade estruturas adjacentes (por exemplo, através do osso cortical, em profunda [extrínsecos] músculo da língua, seios maxilares, pele)

T4 (cavidade oral) Tumor que invade estruturas adjacentes (por exemplo, através do osso cortical, em profunda muscular [extrínsecos] da língua, seios maxilares, pele)

NX Os linfonodos regionais não podem ser avaliados

N0 Ausência de metástases em linfonodos regionais

N1 Metástase em um único linfonodo homolateral, com 3 cm ou menos em sua maior dimensão

N2 Metástase em um único linfonodo ipsilateral, mais de 3 cm, mas não mais do que
6 cm em sua maior dimensão; em linfonodos homolaterais múltiplos, nenhum deles mais de 6 cm em sua maior dimensão; em linfonodos bilaterais ou contralaterais, nenhum deles mais de 6 cm em sua maior dimensão

N2a Metástase em único linfonodo ipsilateral mais de 3 cm, mas não mais que 6 cm em sua maior dimensão

N2b Metástase em linfonodos homolaterais múltiplos, nenhum deles mais de 6 cm em sua maior dimensão

N2c Metástase em linfonodos bilaterais ou contralaterais, nenhum deles mais de 6 cm em sua maior dimensão

Metástase N3 em um linfonodo mais de 6 cm em sua maior dimensão

MX Presença de metástases à distância não pode ser avaliado

M0 Sem metástases à distância

As metástases à distância M1


Por exemplo, um paciente descrito como um T2N1M0, tem um tumor primário de entre 2 e 4 cm, que tem metástase para um único nó de um lado, e esse nó é inferior a três centímetros de tamanho, e não há metástases à distância presente.
Grau
As definições das categorias G aplicam a todos os sites da cabeça e pescoço, exceto da tiróide. Estes são:
G - Graduação Histopatológica
GX - Grau de diferenciação não pode ser avaliado
G1 - Bem diferenciado
G2 - moderadamente diferenciado
G3 - Pouco diferenciado
G4 - Indiferenciado
Diferenciação: No câncer, refere-se ao grau de maturidade (desenvolvido), as células cancerosas estão em um tumor. Diferenciada as células tumorais se assemelham as células normais e tendem a crescer e se espalhar em ritmo mais lento do que as células do tumor indiferenciado, ou pouco diferenciados, o que falta a estrutura e função das células normais e crescer de forma incontrolável.
Em outras palavras, mal tumores diferenciados são capazes de atravessar todas as fronteiras de tipos de tecido (tecido muscular, soft, etc), mesmo em osso.
Invasivo: Outro termo que é comumente utilizado quando descirbing estado de doença é invasivo. A lesão é "focalmente invasiva", por exemplo. Em termos de câncer, o termo significa focal limitada a uma área específica.
Todos esses fatores são levados em consideração para o seu plano de tratamento.
http://oralcancerfoundation.org/facts/stages_cancer.ht
Depois de um diagnóstico definitivo foi feito e que o câncer foi encenado, o tratamento pode começar. Tratamento de câncer bucal é, idealmente, uma abordagem multidisciplinar envolvendo os esforços de cirurgiões, radioterapeutas, oncologistas quimioterapia, dentistas, nutricionistas e especialistas em reabilitação e restauração. O real modalidades de tratamento curativo são geralmente cirurgia e radioterapia, a quimioterapia adicionado para diminuir a possibilidade de metástase, para sensibilizar as células malignas à radiação, ou para aqueles pacientes que confirmaram metástase da doença. Mais informações sobre a metástase de câncer
Antes do início do tratamento curativo, é provável que outras necessidades de saúde bucal serão abordados. O objetivo é diminuir a probabilidade de desenvolver complicações pós-terapêutico. Dentes com mau prognóstico de problemas periodontais, cáries, etc, podem ser extraídos. Esta evitação de cirurgia radioterapia pós é importante, pois às vezes pode induzir osteonecrose, uma condição que pode se desenvolver quando o tecido danificado pela radiação expõe o osso subjacente. O osso, que perdeu sua capacidade de reparar-se eficiente devido à diminuição do suprimento sanguíneo, mais uma vez da exposição à radiação, produz uma situação crônica e difícil de tratar. A profilaxia completa, ou limpeza provavelmente será feito também.
PDF Uma visão muito básica de tratamentos de CancerCare
Se um paciente tem cirurgia, radioterapia e cirurgia, ou radiação, cirurgia e quimioterapia, é dependente do estágio de desenvolvimento do câncer. Cada caso é individual. Mais sobre a terapia de radiação , cirurgia e quimioterapia
Pacientes com câncer tratados em seus estágios iniciais, pode ter pouco na forma de desfiguração pós-tratamento. Para aqueles cujo câncer é pego em uma fase posterior, os resultados de remoção cirúrgica da doença pode exigir a reconstrução de partes de sua cavidade oral ou características faciais. Pode haver terapia adjuvante necessário para ajudar na fala, mastigação dos alimentos, os problemas associados com a falta de função salivar, bem como a fabricação de próteses dentárias ou faciais.
Perto de 37.000 americanos serão diagnosticados com câncer de boca ou faringe este ano. Ele fará com que mais de 8.000 mortes, matando cerca de 1 pessoa por hora, 24 horas por dia. Desses 36 mil indivíduos recém-diagnosticados, apenas pouco mais da metade estarão vivos em 5 anos. (Cerca de 57%) Este é um número que não tem melhorado significativamente nas últimas décadas. A taxa de morte por câncer bucal é maior do que o de cânceres que ouvimos sobre rotineiramente como o câncer cervical, linfoma de Hodgkin, câncer de laringe, câncer dos testículos, e cânceres do sistema endócrino, tais como tireóide, ou câncer de pele (melanoma maligno). Se você expandir a definição de câncer bucal para incluir câncer de laringe, para o qual os fatores de risco são os mesmos, o número de casos diagnosticados crescer para cerca de 50.000 indivíduos, e 13.500 mortes por ano só nos EUA. Problema em todo o mundo é muito maior, com mais de 640.000 novos casos sendo encontrados a cada ano. estatísticas sobre a ocorrência em todo o mundo cancros orais são parte de um grupo de cânceres comumente referido como cânceres de cabeça e pescoço, e de todos os cancros da cabeça e pescoço compreendem cerca de 85 % dessa categoria. Câncer de cérebro é um grupo com câncer em si mesmo, e, ironicamente, não está incluído no grupo de cabeça e pescoço.
Historicamente a taxa de mortalidade associada a esse tipo de câncer não é particularmente elevado, porque é difícil descobrir ou diagnosticar, mas devido ao câncer que está sendo rotineiramente descoberto no final de seu desenvolvimento. Hoje, (2011) declaração de que ainda é verdade, como não há uma programa abrangente de os EUA a tela de forma oportunista para a doença, e sem isso; descoberta fase tardia é mais comum. Outro obstáculo para a descoberta precoce (e resultando melhores resultados) é o advento de um vírus, HPV16, contribuindo mais para a taxa de incidência de câncer oral, em particular na parte posterior da boca (orofaringe, as amígdalas, a base das áreas de língua ), que muitas vezes não produz lesões visíveis ou descoloração que historicamente têm sido os sinais de alerta precoce do processo da doença.
Muitas vezes, o câncer bucal é descoberto somente quando o câncer ocorre metástase para outro local, provavelmente os gânglios linfáticos do pescoço. Prognóstico nesta fase de descoberta é significativamente pior do que quando é pego em uma área localizada intra oral. Além da metástase, nesses estágios mais avançados, o tumor primário tem tido tempo para invadir profunda nas estruturas locais. Câncer bucal é particularmente perigoso porque em seus estágios iniciais, pode não ser notada pelo paciente, como pode freqüentemente prosperar sem produzir dor ou sintomas que poderiam facilmente reconhecer, e porque tem um alto risco de produzir em segundo lugar, os tumores primários. Isto significa que os pacientes que sobrevivem a um primeiro encontro com a doença, ter até um risco 20 vezes maior de desenvolver um segundo câncer. Este fator de risco elevado pode durar de 5 a 10 anos após a primeira ocorrência. Existem vários tipos de cânceres de boca, mas cerca de 90% são carcinomas de células escamosas. Estima-se que aproximadamente US $ 3,2 bilhões são gastos nos Estados Unidos a cada ano no tratamento dos cânceres de cabeça e pescoço. (2010 números)
 

Reabilitação é uma fase essencial do tratamento do câncer e deve ser considerada a partir do momento do diagnóstico em um plano de tratamento completo e abrangente. Ressecção cirúrgica muitas vezes criam grandes defeitos acompanhado por disfunção e desfiguramento, e radioterapia produz significativa morbidade e único tecido de gerenciamento de problemas. Fala, da deglutição, o controle da saliva e mastigação podem ser adversamente afetados. Se estes prejuízos estéticos e funcionais não são corrigidos ou minimizados, o paciente pode ser incapaz de retomar uma vida normal de trabalho e social.
O principal objectivo da reabilitação é a restauração da aparência e função. Como isso é feito com sucesso, depende tanto do julgamento e da habilidade do terapeuta, a maquiagem e pós-tratamento anatômicas, fisiológicas e psicológicas do paciente.
Reabilitação do paciente com câncer de cabeça e pescoço exige uma abordagem de equipe, que inclui muitos especialistas. Além do cirurgião, o oncologista dental eo médico prótese, há muitos outros indivíduos envolvidos como parte da equipe de restauradores. O assistente social vê o paciente no momento do diagnóstico, durante o tratamento de câncer primário, e durante o longo período de reabilitação, para ajudar o paciente a entender o processo de tratamento e de mobilizar recursos para lidar com a situação. Os enfermeiros podem oferecer apoio e conforto para o paciente, dar instruções sobre os cuidados do defeito cirúrgico ou traqueostomia, e organizar para visitar o apoio de enfermagem quando o paciente retorna para casa. Como pode haver condições que alteram hábitos alimentares, ou habilidades, nutricionistas aconselhar os doentes sobre a obtenção de uma nutrição adequada. Terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas ajudar a treinar novamente alterados os sistemas muscular, e do fonoaudiólogo pode ajudar os pacientes a adaptar os mecanismos de fala para aparelhos de prótese e fisiologia alterada. Higienistas dentais profilaxia e oral-saúde-instrução.

Defeitos maxilar

A maioria dos tumores dos seios paranasais, o epitélio do palato, ou glândulas salivares menores exigir a remoção cirúrgica de uma parte do maxilar superior, esta seja uma maxilectomia parcial ou total. A maxilectomia radical implica a ressecção cirúrgica da maxila inteira para a linha média. Isto é conseguido por um insicion através da bochecha e do lábio superior, permitindo que o tecido a ser dobrado (refletido) de volta para o acesso à maxila. A maxilectomia parcial é menos abrangente e pode ser realizada sem a reflexão destes tecidos externos (transorally). A quantidade de palato mole incluídos nestas ressecções varia e depende da necessidade de obtenção de margens livres (bordas da incisão).

Deficiência

Defeitos criado por cirurgia para remover tecidos cancerosos do palato duro ou mole pode produzir uma variedade de problemas. Por exemplo, hipernasalidade poderia fazer ininteligível discurso. Mastigação (mastigação) pode ser difícil, especialmente para o paciente sem os dentes naturais (paciente desdentado). Como as superfícies de rolamento prótese de tecido são perdidos, é difícil para a prótese para selar completamente em torno das bordas, um fator chave para segurá-lo firmemente no lugar. Engolir provavelmente vai se tornar estranha, pois a comida e líquidos pode ser forçado para dentro da cavidade nasal e fora do nariz. Mucosas nasais tornam-se secas (desidratado) pela exposição anormais ao ambiente oral, causando irritação crônica. Nasal e secreções do seio pode recolher na área do defeito. Desfiguração facial pode resultar da falta de suporte ósseo terço médio da face para o tecido facial suave, ou o dano cirúrgico necessário para um ramo do nervo facial. Em alguns casos, invasão tumoral extensa exige a remoção cirúrgica do olho.
Reabilitação após ressecção cirúrgica do palato duro ou mole é melhor realizado prosthodontically. Habitualmente, uma prótese temporária, conhecida como um obturador cirúrgico imediato, é colocado no momento da cirurgia. Isto irá fornecer fechamento do defeito cirúrgico. Durante o período de cicatrização, esta prótese é recontoured (relined) periodicamente para compensar as alterações teciduais que ocorrem como parte normal do processo de cura. Quando estes tecidos tornam-se bem curada e dimensionalmente estável (normalmente 3 a 4 meses após a cirurgia), a prótese definitiva.
O propósito de uma prótese obturadora é restaurar a separação física entre as cavidades oral e nasal, restaurando assim a fala e deglutição normal, e para fornecer suporte para o lábio e bochecha. Retenção inadequada do obturador compromete a estabilidade. Os dentes remanescentes, portanto, tornam-se extremamente valiosa no apoio, retenção, estabilidade e para essas restaurações.

Tratamento

É essencial que o protético examinar e consultar com o paciente antes da cirurgia. A seqüência do tratamento deve ser explicado ao paciente, e lança diagnóstico e radiografias apropriadas devem ser obtidos. Com essas informações, o protético está pronto para consultar com o cirurgião sobre o projeto e fabricação do obturador cirúrgico. Modificações no plano cirúrgicos que podem melhorar o prognóstico protético sem afetar negativamente a remoção do tumor deve ser discutido neste momento. considerações cirúrgicas para melhorar o resultado protético

O obturador cirúrgico imediato

Cobertura imediata ou no início de um defeito palatal com um obturador é importante. O obturador fornece uma matriz sobre a qual a embalagem cirúrgica pode ser colocado, minimiza a contaminação da ferida no pós-operatório imediato, e permite ao paciente para falar e engolir efetivamente imediatamente após a cirurgia.
, A fim de fabricar as próteses, um modelo é feita de pedra do arco maxilar ea porção anterior do palato mole. Tamanho do obturador é determinado pelos limites da ressecção cirúrgica, como indicado pelo cirurgião. No paciente que ainda tem dentes naturais, aqueles no caminho da ressecção cirúrgica são removidas do modelo. O obturador pode agora ser feita antes da cirurgia, utilizando a auto-cura plásticos, e estar pronto para inserção imediata depois. Se necessário, este primeiro obturador pode ser alterado no momento da cirurgia aparando o seu tamanho, ou pela adição de um material de reembasamento temporário prótese. Após a cirurgia da prótese é ligado aos dentes remanescentes, rebordo alveolar, ou outras estruturas disponíveis.
Após a embalagem cirúrgica é removida a prótese é recontoured com um material de reembasamento de prótese temporária. Como avança a cura, o obturador é periodicamente reajustada e estendeu ainda mais para o defeito, a adaptação é melhorada, e os dentes anteriores são adicionados como necessário para melhorar a fala e estética. Três a cinco meses após a cirurgia, quando a cura e as mudanças dos tecidos relacionados são essencialmente completa, a prótese final é iniciado. Pacientes sem dentes naturais (edêntulos) para usar como pontos de fixação para o obturador, muitas vezes requerem um longo período de cura porque o defeito deve ser contratado de forma mais agressiva para maximizar a estabilidade, suporte e retenção.

O obturador prótese definitiva

Defeitos do palato duro pode ser restaurado de forma eficaz com uma dentadura prótese. Dentes naturais melhorar significativamente a retenção da dentadura e estabilidade de uma prótese maxilar. Quando a prótese está bem estendida fala, deglutição, mastigação, ea restauração do contorno facial pode ser realizado. Em que é de contorno final, o obturador deve se estender ao máximo ao longo da parede lateral do defeito. Esta extensão lateral alta, não só aumenta a retenção e estabilidade lateral, mas também fornece suporte para o lábio e bochecha. Em alguns pacientes, as extensões do outro lado da abertura nasal pode ser necessária para proporcionar retenção aceitável.
A colocação de implantes osseointegrados (Mais sobre implantes dentários) nas estruturas ósseas remanescentes, melhora drasticamente a função de um obturador de prótese, especialmente para pacientes edêntulos. Implantes podem ser colocados, tanto durante o procedimento cirúrgico para remover os tecidos malignos, ou em algum momento apropriado depois. Esses implantes irão permitir a ligação mecânica da prótese prótese para elas, acrescentando estabilidade significativa. Por exemplo, os implantes podem ser imobilizadas em conjunto com uma barra na boca que mates a mulher se encaixa na base da prótese, permitindo que a prótese a ser "cortada" dentro e fora da boca. Em pacientes com alguns dentes naturais remanescentes, os implantes poderão ainda ser utilizados para aumentar a retenção fornecidos por estes dentes. Quando a prótese é inserida e anexado aos implantes fixa, fala e deglutição são restauradas para limites normais. Do lado da maioria dos tecidos próteses exigem relining / recontouring no primeiro ano por causa do lento, mas contínuas mudanças dos tecidos na periferia do defeito cirúrgico.

O palato mole prótese definitiva

Defeitos do palato mole e complexo velofaríngeo requerem diferentes e mais complexas de tratamento protético. Fechamento normalmente ocorre quando o palato mole entra em contato com as paredes laterais e posterior contratação da nasofaringe. Quando uma parte do palato mole ou parede lateral da faringe é removido cirurgicamente ou quando o palato mole é perfurada, cicatrizada, ou neurologicamente prejudicado, fechamento completo não pode ocorrer. Discurso torna-se hipernasal, e nominal de engolir não é possível. Com um obturador faríngeo, o paciente pode ser capaz de restabelecer a fechar este. Um obturador corretamente projetado não irá interferir com a respiração, incidem sobre os tecidos moles durante os movimentos posturais, ou dificultar a língua durante a deglutição e fala.
O obturador palato mole permanece em uma posição fixa na nasofaringe e não tentativa de duplicar os movimentos normais do palato mole. O lado do tecido do obturador permanece em nível com o contorno do palato duro. Durante a respiração ea produção dos sons da fala nasal, o espaço em torno do obturador reflete o potencial para a contração muscular. Durante a deglutição ea produção dos sons da fala, esta rede muscular move em contato com o obturador de plástico estacionária, o estabelecimento de encerramento. Um obturador correctamente construídos normalmente irá resultar no retorno de fala normal e deglutição.

Língua-mandíbula Defeitos

Deficiência
Incapacidades resultantes de língua e ressecções mandibular incluem articulação da fala prejudicada, dificuldade para engolir, desvio da mandíbula durante os movimentos funcionais, controle deficiente de secreções salivares, e muitas vezes desfiguração cosmética. Conseqüentemente, esses pacientes raramente retorno aos níveis pré-cirúrgica da função social.
Tumores avançados de dois terços anteriores da língua e assoalho da boca, muitas vezes requerem ressecção ampla do tecido ósseo e mole. A perda de grandes porções da língua impede "válvulas" apropriado e / ou interação com as outras estruturas orais. Esta perda de mobilidade combinada com a perda de motor e inervação sensitiva leva a misarticulation dos sons da fala muitos. Deglutição é menos prejudicada, ea maioria dos pacientes aprendem a engolir bastante eficiente. Função da língua é menos afetada se a parte ressecada é restaurado com abas ou miocutâneos ou livre. O retalho miocutâneo restaura a granel, evita o desvio da mandíbula, língua e permite a reconstrução de articular de forma mais eficaz com as estruturas do palato. Retalhos miocutâneos, no entanto, pode tornar-se assustado e imóvel. Em contraste, línguas reconstruídos com retalhos livres têm o potencial de apoio perto da fala normal e são menos propensos a tornar-se muito assustado e imóvel.
Se grande parte da mandíbula é segmentado e removidos, o segmento mandibular restante funcional será retruída e desviou para o lado cirúrgica na dimensão vertical de repouso. Quando a mandíbula é aberto o que aumenta o desvio. Esses fatores, combinados com função de língua prejudicada, pode impedir a mastigação eficiente. A gravidade e permanência de desvio mandibular varia, alguns pacientes realizam uma relação aceitável intocclusal sem terapia adjuvante.
Ressecções da língua e mandíbula, muitas vezes destruir partes dos sulcos lingual e bucal para que um meio de coleta de secreções e canalização posteriormente não existe mais. Além disso, o motor e inervação sensitiva do lábio inferior do lado ressecado é muitas vezes perdido, o discurso de prejudicar, comer, e controle da saliva.
Quando a remoção de tumores no assoalho anterior da boca exige que a mandíbula ser ressecado anteriormente, e quando a continuidade mandibular não é restaurado, os dois restantes fragmentos posterior são puxadas medialmente pelos músculos mylohoid residual e superiormente pelos músculos da mastigação. Desfiguração grave e disfunção resultado. Retalhos livres da fíbula pode ser usado imediatamente para restaurar os tecidos perdidos duro e mole, ea maioria dos pacientes emergem com excelente função e aparência aceitável.
A natureza eo grau da deficiência secundária a função de língua prejudicada após a ressecção de lesões no assoalho anterior da boca são proporcionais à quantidade de tecido ressecado e à natureza do fechamento cirúrgico. Na maioria dos casos, o controle motor está intacto e os déficits funcionais dependem do grau de mobilidade da língua.

Encerramento cirúrgica E Initial Steps Reconstrutiva

Se a ferida cirúrgica é fechada primariamente (fechamento primário) por sutura das bordas da ferida em conjunto, as deficiências funcionais são agravados. A introdução do retalho miocutâneo no final de 1970 melhorou algumas das deficiências e mobilidade da língua melhorou resultou em discurso aceitável, deglutição e controle de saliva. A vantagem de tecido sem transferências (retalhos livres) sobre flaps musculocutâneo é o fornecimento de sangue melhorado, aumentando a cicatrização de feridas e de sobrevivência do retalho. Fíbula é o local preferido dos doadores, a menos que o déficit dos tecidos moles é extraordinariamente grande. Fíbula osteotomizado fornece suficiente comprimento e massa e osso. Implantes osseointegrados pode ser colocado para reter e apoio da prótese.

Secundário Procedimentos Cirúrgicos

Vestibuloplastia, Release Língua, e enxertos de pele
Vestibuloplastia e liberação língua são de particular valor quando a continuidade mandibular foi mantido ou restaurado. A criação de portais permite que o paciente a saliva piscina de forma mais eficiente e permite a extensão da prótese flanges, resultando em maior estabilidade e retenção. Criação de uma mucosa queratinizada anexado na superfície cume com qualquer um enxerto de pele ou um enxerto de palato proporciona estabilidade adicional para uma prótese parcial ou completo. A aparência do paciente também pode ser melhorado, porque uma restauração prótese pode agora ser moldada para oferecer um contorno e suporte para o lábio inferior e porções bochecha da área ressecada. Melhoria de expressão é menos perceptível em pacientes que não têm mobilidade da língua.
Restauração da Continuidade Mandibular
Cirurgicamente reparar defeitos resultados descontinuidade mandibular em padrões mais normais de movimento mandibular que permitem que um paciente desdentado de exercer a força de ambos os lados da arcada dentária. Isso aumenta a estabilidade de próteses totais. Em pacientes dentados uma mandíbula adequadamente reconstruída restaura a oclusão dentária normal e aliviar parcialmente o desvio da mandíbula.
Livre enxertos ósseos. Reconstrução após ressecção ampla de neoplasias malignas orais com enxertos livres é difícil devido à falta de tecido mole suficiente para receber o enxerto, a diminuição da vascularização do leito tecidual secundária à radioterapia e / ou esvaziamento cervical radical, ea dificuldade em conseguir a fixação adequada do enxerto durante o período de cicatrização. Os principais objetivos são restaurar forma facial, a continuidade mandibular e, em pacientes selecionados, volume adequado e qualidade do osso deve ser prevista a colocação de implantes osseointegrados.
Autógeno fontes de enxerto ósseo ressecado para incluir crista ilíaca, costela e clavícula. Mais comumente os defeitos são restaurados ou com partículas de medula autógena alojados em bandeja de metal ou com um osso do bloco, ambas geralmente obtidos a partir da crista ilíaca. O uso de retalhos miocutâneos para o fechamento da ferida inicial facilita livre de enxerto ósseo de defeitos de continuidade, aumentando o volume ea vascularização do tecido mole do destinatário.
Retalhos livres vascularizados. Um grande avanço na reconstrução mandibular tem sido o desenvolvimento de melhores técnicas em cirurgia microvascular, o que permite enxerto composto de grandes volumes de tecido. Em cirurgia microvascular, que permitem composto de enxerto de grandes volumes de tecido. Na transferência de tecido livre microvascular (retalhos livres), ossos, músculos, tecido conectivo e pele autógena pode ser enxertada e permanecer viável. A enxertia pode ser realizada simultaneamente com a ressecção do tumor, com excelentes resultados.
Áreas doadoras numerosas têm sido utilizados. O antebraço radial é favorecido para a reconstrução da mais extensa de tecido mole defeitos, como a amígdala, glossectomia parcial, e no chão-de-boca defeitos. O retalho composto fíbula é o sítio doador preffered para a maioria dos complexos oro-facial-mandibular defeitos. Osteotomias múltiplas podem ser realizados sem devascularizing os segmentos ósseos para replicar o contorno da mandíbula substituído. Espessura fibular torna um destinatário excelente de implantes osseointegrados.

Fisiologia da função oral após a ressecção língua e mandíbula e Reconstrução

Mesmo após a reconstrução bem sucedida, os déficits funcionais (deglutição, articulação da fala, a mastigação de eficiência) do motor permanecem porque comprometida e controle sensorial, contorno tecidual inadequada, e volume insuficiente de tecidos-chave. Eficiência mastigatória é essencialmente dependente da qualidade da função da língua e da presença de uma tabela razoável oclusal adjacentes à parte, sensível funcionamento da língua residual ou reconstituídas. Articulação da fala é dependente de mobilidade da língua e da presença de massa língua adequada. Pacientes com defeitos hemiglossectomia pode aprender a articular e engolir efetivamente, se pode elevar a sua língua reconstruída para interagir com a abóbada palatina e dentição maxilar. Mais informações sobre disfagia, linguagem e questões alimentares.

Discurso palatal e Aids Engolir

Se a língua reconstruída não possui a capacidade de elevar o suficiente para interagir com as estruturas palatal, um modelo de resina acrílica é feita para envolver os contornos palatal e / ou dentição maxilar. Suas superfícies podem ser modificadas com a modelagem de plástico ou tecido condicionado material e, eventualmente, transformados em resina acrílica.

Reconstrução cirúrgica dos defeitos glossectomia total

Com o desenvolvimento de retalhos livres, tem sido um sucesso maior na reconstrução cirúrgica da língua em pacientes glossectomia total. Quando estes retalhos são usados, a granel deve ser limitado, permitindo espaço para a restauração total da dentição mandibular com uma prótese. Discurso palatal e aids engolir pode ser bastante útil em pacientes selecionados.

Mandibular Terapia Orientação

Quando a continuidade mandibular não é restaurada, correção de desvio mandibular inclui inter-maxilar fixação, e restaurações de orientação mandibularly baseado ou baseado palatino. O método de escolha deve ser combinada com bem organizado programa de exercícios mandibular.
Mandibular terapia de orientação começa quando as seqüelas pós-operatórias imediatas têm abrandado, geralmente em 2-3 semanas. Após a abertura máxima, a mandíbula é deslocada pela mão tão fortemente quanto possível para o lado não-cirúrgicos. Esses movimentos tendem a diminuir a contratura cicatricial, reduzir trismo, e melhorar o relacionamento maxilo-mandibular. A terapia de orientação anterior mandibular é iniciada, o mais bem sucedido resultado. Infelizmente, aqueles pacientes que sofrem os desvios mais graves mandibular (por causa da perda de tecidos moles extenso, o fechamento da ferida apertado, radioterapia e / ou esvaziamento cervical radical) são mais suscetíveis a complicações pós-operatórias que atrasam a terapia de orientação mandibular.
http://oralcancerfoundation.org/facts/stages_cancer.htm

http://www.radicom.com.br/tomo.htm

Como é feito o eletrocardiograma? 
O paciente é colocado deitado de peito pra cima, são conectados eletrodos de metal presos em braceletes sobre a superfície da pele, nas faces anteriores dos pulsos, nas faces antero-mediais das pernas, próximo ao tornozelo; também prendem-se eletrodos de metal por meio de perinhas de borracha, que funcionam como ventosas,permanecendo fixas na superfície da parede anterior do tórax, mais do lado esquerdo e sobre as 4ª e 5ª costelas, cobrindo também a região axilar esquerda; então liga-se o aparelho, que vai registrando a atividade elétrica de cada área do coração (regiões anterior, inferior, lateral esquerda, direita, etc...); surgem então registros elétricos, como ondas, que traduzem a atividade elétrica de cada parte do coração, em um papel termosensível, milimetrado, com pequenas quadrículas, de aproximadamente 5 centímetros de espessura, que corre numa velocidade padronizada; após o registro, desliga-se o aparelho, retiram-se os eletrodos do paciente, identifica-se o registro do traçado, que vai ser analisado pelo médico, que vai fazer o laudo do exame, sendo então identificado, e liberado para o paceiente; o médico poderá detectar na análise do traçado arritmias, aumento de cavidades cardíacas, patologias coronarianas, infarto do miocárdio, entre outros diagnósticos, assim como o traçado poderá mostrar o padrão normal em todos os parâmetros avaliados. O eletrocardiograma é um exame de avaliação inicial do aparelho cardiovascular, devendo ser executado rotineiramente, pois a partir dele poderão ser solicitados exames mais específicos.



 Câncer de boca causado por sexo oral avança no Brasil
índice de tumores provocados pelo vírus é três vezes superior ao registrado no fim da década de 1990. Não há um aumento do número total de casos, mas sim uma mudança no perfil da doença.
Antes, cânceres de boca e da orofaringe (região atrás da língua, o palato e as amígdalas) afetavam homens acima de 50 anos, tabagistas e/ou alcoólatras.
Hoje, atingem os mais jovens (entre 30 e 45 anos), que não fumam e nem bebem em excesso, mas praticam sexo oral desprotegido.
Uma recente análise publicada no periódico "International Journal of Epidemiology" mostra que, quanto maior o número de parceiras com as quais pratica sexo oral e quanto mais precoce for o início da vida sexual, mais risco o homem terá de desenvolver câncer causado pelo HPV.
MAIS CASOS
No Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, 80% dos tumores de orofaringe têm associação com o papilomavírus. Há dez anos, essa associação existia em 25% dos casos.
O HPV já está presente em 32% dos tumores de boca em pacientes abaixo dos 45 anos ""antes, o índice era de 5%. Por ano, o hospital atende 160 casos desses tumores.
"O aumento dos tumores por HPV é real, e não porque houve melhora do diagnóstico. Os casos relacionados ao tabaco vêm caindo, mas o HPV está ocupando o lugar", diz o cirurgião Luiz Paulo Kowalski, do A.C. Camargo.
No Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), 60% dos 96 casos de câncer de orofaringe atendidos em 2010 tinham relação com o HPV. As mulheres respondem por 20% dos casos.
"Começa-se a notar um maior número de mulheres com esse câncer, por causa do sexo oral desprotegido", diz o oncologista Gilberto de Castro Júnior, do Icesp.
No Hospital de Câncer de Barretos, no interior paulista, casos ligados ao HPV respondem por 30% dos cânceres da orofaringe, um aumento de 50% em relação à década passada, segundo o cirurgião André Lopes Carvalho.
"A maioria dos nossos pacientes tem o perfil clássico, de homens mais velhos que bebem e fumam. Mas estamos percebendo uma virada." O Inca (Instituto Nacional de Câncer) desenvolve seu primeiro estudo sobre o impacto do HPV nos tumores orais. Segundo o cirurgião Fernando Dias, coordenador da área de cabeça e pescoço do instituto, o HPV de subtipo 16 é o que mais provoca câncer da orofaringe.
"O HPV está criando um novo grupo de pacientes. Por isso, é preciso reforçar a necessidade de fazer sexo oral com preservativo." O Inca estima que, por ano, o país registre 14 mil novos casos de câncer de boca.
Segundo os especialistas, a boa notícia é que os tumores de orofaringe relacionados ao HPV têm um melhor prognóstico em relação àqueles provocados pelo fumo.
Paulo Kowalski afirma que eles respondem melhor à quimioterapia e à radioterapia e, muitas vezes, não há necessidade de cirurgia.
VACINA
A vacina contra o HPV não é aprovada para homens no Brasil. Nos EUA, onde foi liberada, a imunização masculina não protege contra o HPV 16, o tipo que mais causa câncer de boca e de orofaringe.
No Brasil, só mulheres entre 9 e 26 anos têm indicação para a vacina contra quatro tipos de HPV, entre eles o 16. Mas a imunização só existe na rede privada, ao custo médio de R$ 900.

 

                              MORFINA                          

A morfina é um medicamento do grupo dos opióides, que é usado no tratamento da dor.
A morfina é o primeiro ópio produzido em laboratório. Apesar de ser usada no tratamento da dor a droga é perigosa, pois ela causa euforia, bem estar e dependência química rápida. A dependência da morfina pode ser tanto física quanto psicológica, causando no usuário a necessidade de doses cada vez maiores. A dependência pode ser diagnosticada porque o paciente apresenta tremores, ereção dos pêlos, suores, lacrimejamento, rinorreia, respiração rápida, temperatura elevada, ansiedade, anorexia, dores musculares, hostilidade, vômitos e diarreia.




Traqueostomia


Traqueostomia é uma pequena abertura feita na traquéia, que fica na parte anterior do pescoço, próxima ao "pomo de Adão". Neste local, é introduzido um tubo de metal (chamado cânula traqueal) para facilitar a entrada de ar.http://www.inca.gov.br/imagens/transp.gif


Quando acontece a obstrução à passagem de ar?


Quando há a presença de um tumor obstruindo a garganta (laringe) que dificulta a chegada de ar aos pulmões.



Também pode acontecer depois de alguns tipos de cirurgia, quando a garganta fica inchada, o que pode dificultar a respiração. Nestes casos, é necessário fazer um abertura temporária para a passagem de ar, até que a garganta volte ao normal.


Traqueostomia: Redução de Danos









1 - INTRODÇÃO
1.1 - O tema em estudo
Traqueostomia é um procedimento cirúrgico ao nível do pescoço que estabelece um orifício artificial na traquéia, abaixo da laringe, indicado em emergências e nas intubações prolongadas. O objetivo é não prejudicar as cordas vocais do paciente ao passar o tubo de ar. A traqueostomia é um procedimento freqüentemente realizado em pacientes necessitando de ventilação mecânica prolongada. A técnica, nestes pacientes, apresenta diversas vantagens quando comparada com o tubo orotraqueal, incluindo maior conforto do paciente, mais facilidade de remoção de secreções da árvore traqueobrônquica e manutenção segura da via aérea. (1)
1.2 - Justificativa
O que nos levou a escolher este tema foi o número de pacientes hospitalizados, com uso permanente de traqueostomia de cânula metálica. Com esse estudo poderemos contribuir e orientar os mesmos, minimizando a incidência das possíveis complicações. Ainda acrescento ainda o fato de que no nosso cotidiano de estágio existem muitas duvidas destes pacientes sobre a continuidade desta cânula após a alta hospitalar.
1.3 - Problema e Hipóteses
1.4 - REFERENCIAL TEÓRICO
1.1 - Traqueostomia
Uma traqueotomia é um procedimento cirúrgico que é feito uma abertura para dentro da traquéia. O tubo de demora inserido dentro da traquéia é chamado tubo de traqueostomia. Uma traqueostomia pode ser temporária ou permanente.
Uma traqueostomia é empregada para desviar de uma obstrução de via aérea superior, permitir a remoção das secreções traqueobrônquicas, permitir o uso da ventilação mecânica por longo prazo, evitar a aspiração de secreções orais ou gástricas no paciente inconsciente ou paralisado (através do fechamento da traquéia a partir do esôfago) e substituir um tubo endotraqueal. Existem muitos processos patológicos e condições de emergência que tornam necessária uma traqueostomia. (2)
Desde o século XVI, quando o primeiro tubo de traqueostomia foi descrito por Fabricius, virtualmente todos os tubos eram feitos de metal. Estes tubos possuem uma cânula interna que pode ser removida para limpeza. Em fins de 1960, começaram a ser experimentadas as cânulas plásticas que possuem um balonete (cuff) com a função de ocluir as vias aéreas, a fim de que permita uma ventilação mecânica com pressão positiva, além de minimizar a aspiração de secreções da orofaringe. No passado, estes cuffs eram associados a uma alta incidência de estenose traqueal (cuff de alta pressão). Entretanto, os cuffs atuais, que possuem um grande volume e baixa pressão, minimizaram, mas não eliminaram os problemas focais de isquemia da traquéia. A pressão ideal de um cuff deve ser em torno de 25 mmH2O ou o mínimo necessário para que não haja escape de ar durante a ventilação mecânica. (3)
A cânula metálica é formada por um conjunto de três peças:
1) A peça externa que é a cânula propriamente dita, é a parte que é introduzida diretamente na luz traqueal, tem na sua extremidade externa um pequeno pavilhão perfurado, por onde é passado um cadarço para sua fixação ao pescoço;
2) A peça interna, de calibre um pouco inferior ao da externa é a porção que funciona introduzida na luz da cânula externa, é por ela que passa o ar e são eliminadas as secreções, por isso que deve ser retirada freqüentemente para limpeza;
3) A última peça é o mandril, que é um pouco mais longo que as duas cânulas e tem uma extremidade em ponta romba, funciona introduzida na cânula externa, como um condutor na colocação na luz traqueal. (3)
Conjunto Portéx, na técnica de Griggs, que utiliza o conjunto Portéx, também se usa inicialmente o dilatador rígido curto após a passagem do fio-guia. Em seguida, a dilatação da traquéia é realizada com uma pinça metálica que apresenta um sulco entre as suas hastes, pelo qual se passa o fio-guia. Assim, é possível conduzir a pinça para dentro da traquéia fazendo-a deslizar em torno do fio.
Uma vez na luz traqueal, o cirurgião promove a dilatação da traquéia abrindo a pinça, sempre orientado pelo broncoscopista, cujo obturador é perfurado, permitindo a passagem do fio-guia, é introduzida na luz traqueal. (4)
1.2 - Complicações da cânula de traqueostomia metálica
O cadarço deve ser passado pela cânula antes de sua colocação e amarrado com nó cego, posteriormente, na nuca, com a cabeça fletida. Convém segurar a cânula com o dedo antes de sua fixação, pois a tosse pode levar à descanulização. Não fixamos a cânula à pele com pontos de fio inabsorvível, porque achamos que isto causa atrito traqueal durante o movimento de respiração, levando as complicações e, também, retarda a retirada da cânula quando há obstrução por tampão mucoso. Segue-se colocando gaze entre a pele e a cânula.
Obstrução da Cânula. O correto posicionamento da cânula, umidificação dos gases ventilatórios, além de irrigação e aspiração continuas ajudam a prevenir esta complicação. As cânulas que possuem cânula interna ajudam no manejo desta complicação, pois possibilitam a retirada e limpeza da cânula interna.
Estenose traqueal é relacionada com a isquemia mucosa causada pela pressão do cuff. Entretanto a traqueostomia prolongada ainda é responsável pela maioria das estenoses traqueais. A estenose traqueal pode ocorrer não só no local do cuff, mas também na ponta da cânula ou no local de abertura traqueal.
Traqueomalácia: geralmente causada por uma cânula muito pequena. A troca geralmente resolve o problema.
Disfagia. Alguns pacientes com traqueostomia apresentam queixa de sensação de bolo na garganta. A disfagia propriamente dita também pode ocorrer, mas em uma proporção menor. (3)
1.3 - Processo de cuidar do usuário de cânula de traqueostomia metálica
Fixar com cadarço, a partir do pós-operatório imediato até o quinto dia e atentar para não garrotear a pele do paciente.
Trocar cadarço por outra fixação específica para traqueostomia após o quinto dia de implante, ocasião no qual o estoma estará com seu trajeto formado, evitando acidentes caso a cânula se exteriorize no momento da troca.
Trocar a fixação sempre que apresentar sujidade.
Realizar a troca de fixação sempre com auxilio de mais um profissional.
Usar preferencialmente cânulas com cuff de baixa pressão.
Manter a pressão do cuff abaixo de 20 mmhg.
Evitar introduzir a sonda de aspiração além do comprimento da cânula.
Aspirar vias aéreas superiores sempre que necessário, utilizando técnica asséptica.
Realizar curativo estéril no estoma e trocar com técnica asséptica na presença de sujidade.
Manter decúbito elevado a pelo menos 30º.
Manter cuff (balão distal) insuflado.
Usar cartelas ilustrativas.
Favorecer condições para a utilização de comunicação escrita.
Usar cartelas com letras do alfabeto para que, pela indicação do paciente, formem-se palavras. (5)
1.4 - Plano de alta do usuário de cânula de traqueostomia metálica.
O Enfermeiro (a) deve instruí-lo e à família a respeito de seu cuidado diário, bem como das medidas a empreender em uma emergência. O Enfermeiro (a) também assegura que o paciente e a família estão cientes dos contatos comunitários para a educação e necessidades de suporte. É importante que o Enfermeiro (a) ensine o paciente e família as estratégias para evitar a infecção quando realiza o cuidado de traqueostomia. (2)
Para manterem limpa e livre de infecções a pele e o tubo traqueal, você precisa seguir as orientações:
ØRetire a subcânula; Lave com água e detergente líquido, escovando-a por dentro para retirar toda secreção acumulada.
ØRecoloque a subcânula dentro da cânula que estará em seu pescoço.
ØTroque as gazes que estão entre a sua pele e o tubo traqueal;
ØColoque duas gazes dobradas entre o tubo traqueal e a pele de seu pescoço;
ØFaça a limpeza no seu pescoço e ao redor do tubo traqueal, utilizando uma gaze umedecida com água potável ou soro fisiológico 0,9%.
ØRealize este cuidado cinco vezes ao dia ou sempre que necessário.
Sua gravata traqueal:
Recomendamos o uso da gravata traqueal, presa ao redor do seu pescoço, para manter o tubo traqueal coberto quando você for para rua ou em lugares empoeirados. A gravata não deverá ficar apertada nem frouxa: deve haver
um espaço entre ela e seu pescoço suficiente para passar dois dedos.
Aprendendo a se comunicar:
Ter uma traqueostomia significa aprender novas maneiras de se comunicar com os outros. O enfermeiro e o fonoaudiólogo o ajudarão a aprender novas formas de falar.
Caso você possa falar:
Quando é realizada a traqueostomia, mesmo com a colocação do tubo traqueal, você continua com suas cordas vocais. Portanto ainda poderá usá-las para falar. Nesse caso, quando for falar, cubra a saída do tubo traqueal com o dedo.
Comer usando o tubo traqueal:
Você pode comer qualquer tipo de alimento. Para tanto, um nutricionista (o) lhe orientará no ambulatório.
ØMantenha-se sentado, quando estiver se alimentando;
ØProcure comer devagar, mastigue bem antes de engolir;
ØBeba muita água. Visto que ela ajudará na sua hidratação, evitando que a secreção pulmonar fique grossa;
ØCaso ocorra a saída de comida pelo orifício do tubo traqueal, interrompa a alimentação e procure o setor de emergência do hospital.
ØCorte a comida em pedaços pequenos para facilitar o ato de mastigar e engolir.
Ajustando o cotidiano com o uso do tubo traqueal:
Você pode levar algum tempo para adaptar-se à traqueostomia e até sentir-se incomodado. Com o tempo, você, sua família e seus amigos se acostumarão. Logo você adquirirá prática nos cuidados e poderá retomar suas atividades, sem depender dos outros.
Durante o banho use um chuveirinho, para lhe auxiliar;
Coloque um protetor de plástico no pescoço cobrindo o tubo traqueal, caso sinta necessidade;
Com o tempo você se acostuma, e vai perceber que não haverá necessidade de usar o plástico como protetor. (6)
2- OBJETIVO
Verificar quais as ações que os Enfermeiros (a) utilizam para minimizar complicações decorrentes do uso da cânula de traqueostomia metálica.
3- MATERIAL E MÉTODO
3.1 - Tipo de estudo
O trabalho foi realizado do tipo descritivo, exploratório, cujo fato dos dados ocorreu de maneira quantitativa. Optou-se pelo método quantitativo porque este é o mais adequado para avaliar a eficácia da terapêutica preventiva de infecção.
O método quantitativo apresenta dados numéricos de fatos, fenômenos ou problemas que ocorrem. O método descritivo procura descrever as características de um determinado fenômeno para estabelecer as relações entre variáveis fatos, cujos resultados permitirão uma visão global sobre o tema. (7)
3.2 - Local de estudo
Foi realizado em uma Instituição de Saúde Hospitalar de grande porte, localizado no município de Santos. Está Instituição constam atualmente 758 leitos ativos, 160 Enfermeiros (a) e 49 Unidades de internações.
3.3 - População e Amostra
A amostra foi constituída de 45 Enfermeiros (a), entretanto 10 indivíduos não quiseram participar espontaneamente, portanto a amostra final desta pesquisa é de 35 Enfermeiros (a).
3.4 - Coleta de Dados
Foi encaminhado para Instituição a solicitação de um termo de autorização para pesquisa (Apêndice A) o qual após o aceite da mesma foi agendado junto a gerencia de Enfermagem um período para aplicação de instrumento de coleta de dados para atingirmos o objetivo proposto desta pesquisa utilizamos um instrumento de coleta de dados ICD (Apêndice B) do tipo formulário que constou de 2 partes distintas. A 1º parte procurou caracterizar a amostra e a 2º parte procurou identificar os fatores relevantes do objetivo para checarmos a nossa hipótese.
3.5 - Considerações Éticas
Para realização desta pesquisa utilizamos os critérios estabelecidos pela resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Para tanto utilizamos o termo de consentimento livre esclarecido (Apêndice C), o qual evidencia aos sujeitos da pesquisa os objetivos e conseqüência das mesmas.
O gráfico 01- demonstra que 48,6% (n-17) possui idade de 31-40, 40% (n-14) possui a idade de 22-30 e 11,4% (n-4) idade de 40-50 anos.
O gráfico 02- mostra que a faixa etária predominante da amostra da pesquisa foi 88,6% (n-31) são de sexo feminino e 11,4% (n-4) são de sexo masculino.
O gráfico 03- evidencia que 57,1% (n-20) são solteiros (a), 37,1% (n-13) são casados (a), 2,9% (n-1) são divorciados (a) e 2,9% (n-1) são estáveis (a).
O gráfico 04- nos fornece dados que 74,3% (n-26) dos Enfermeiros (a) são de 1 a 5 anos de tempo de graduação, 22,8% (n-8) 6 a 10 anos e 2,9% (n-1) 16 a 20 anos.
O gráfico 05- apresenta que 57,% (n-20) dos Enfermeiros (a) não possuem graduação, 25,8% (n-9) estão cursando e 17,1 (n-6) possuem pós-graduação.
O gráfico 06- demonstra que 100% (n-35) não possui mestrado.
O gráfico 07- mostra que 100% (n-35) não possuem doutorado.
O gráfico 08- evidencia que 94,3% (n-33) dos Enfermeiros (a) relatam que existem cânula metálica e portéx e 5,7% (n-2) relatam do conhecimento de cânulas de silicone e metálica.
O gráfico 09- nos fornece dados que evidenciam o conhecimento por parte dos Enfermeiros (a) da diferença das cânulas de traqueostomia pois, 65,8% (n-23) relatam que a diferença das mesmas é quanto a indicação do uso, ou seja, traqueostomia temporária e definitiva. Outros 20% (n-7) responderam que a cânula de portéx só é retirada quando tem protocolo de fechamento, e 14,2% (n-5) não souberam conceituar as diferenças das cânulas.
As cânulas de plástico (portéx) com balão são usadas nas primeiras 72 horas pós-operatórias e, em seguida, é substituída pela cânula metálica. A cânula metálica possibilita que o paciente emita sons (se as cordas vocais estiverem íntegras), porém nem sempre isso é possível nos primeiros dias após a cirurgia, devido ao edema da laringe. (8)
O gráfico 10- apresenta dados que 37,1 (n-13) dos Enfermeiros (a) relataram que as complicações mais freqüentes são causadas por deslocamento/lesão/estenose, 34,8% (n-12) são por obstrução/secreção/sangramento, 17,1 (n-6) não responderam e 11,5% (n-4) são de higiene inadequada.
Uma das complicações da traqueostomia é a estenose da via aérea. Caso essa estenose comprometa a cartilagem cricóide estaremos diante de uma estenose subglótica cujo tratamento é muito mais complicado do que de uma estenose traqueal. (9)
O gráfico 11- demonstra que 83% (n-29) dos Enfermeiros (a) acreditam que à higienização, aspiração e fixação é uma boa medida de profilaxia e 17% (n-6) não souberam responder quais os cuidados devem ser tomados.
A troca de fixação do tubo é mais um procedimento realizado pelo Enfermeiro (a) que apesar de ser simples não pode ser banalizado, pois a inadequada fixação acarreta extubação acidental e até mesmo ode danificar o guia do balonete por imperícia. O tubo deve ser mantido centralizado independente do material utilizado para fixação. (10)
No gráfico 12- percebemos que 74,3% (n-26) dos Enfermeiros (a) relatam fornecer treinamento para equipe técnica de enfermagem quanto aos cuidados da traqueostomia, 25,7% (n-9) assumem não fornecer treinamento a essa temática para equipe de enfermagem.
Isto posto leva-nos a pensar que a equipe de enfermagem comandada pelos Enfermeiros (a) que relatam não dar treinamento, atuam de maneira mecânica e adestrada, ou seja, não refletida.
O treinamento/educação para equipe de enfermagem é uma das formas que o Enfermeiro (a) tem de reduzir riscos ao cliente.
O gráfico 13- evidencia que 31,4% (n-11) dos Enfermeiros (a) se preocupam no momento do plano de alta em orientar apenas aspectos de higienização, 28,6% (n-10)no momento da alta orienta a importância de que o paciente traqueostomizados necessitará da continuidade de acompanhamento de profissionais de saúde, 22,9 (n-8) relatam no momento da alta fornecer orientações por escrito e 17,1% (n-6) declaram não saber responder o que deve ser orientado em plano de alta à paciente traqueostomizados.
O plano de alta de qualquer individuo em qualquer tipo de patologia é o momento em que o mesmo e seus familiares tiram dúvidas e procura ajuda para dar continuidade aos cuidados em casa. Fica difícil imaginarmos como estes 17,1% de entrevistados orientam os pacientes.
Fornecer orientação por escrito não basta, precisamos como Enfermeiro (a) ter certeza do grau de entendimento dos pacientes e familiares.
No gráfico 14- fica evidente as dificuldades que possivelmente que os portadores de traqueostomia enfrentam no momento da alta hospitalar pois 45,7% (n-16) dos Enfermeiros (a) fornecem orientação no momento da alta hospitalar na contra partida, 40 (n-14) não fornecem orientações e 14,3% (n-5) relatam que às vezes fornecem orientações.
Considerando que mais da metade dos Enfermeiros (a) assumem deixar sem orientação os pacientes traqueostomizados, como será que estes pacientes e seus familiares mantêm os cuidados em casa? Será que isto não contribui para o surgimento ou agravamento das complicações como, por exemplo, à infecção?
Gráfico 15- fica evidente no gráfico 15 que a orientação quando fornecida no momento da alta hospitalar é realizada tanto para o paciente quanto a seus familiares, entretanto nesta amostra de pesquisa somente 37,2% (n-13) afirmam orientar paciente e familiares, 31,4% (n-11) dizem ás vezes fazer essa orientação, e 31,4% (n-11) não responderam esta pergunta.
Esse absenteísmo nesta questão nos leva a refletir que talvez esta parcela da amostra da pesquisa não orienta nem pacientes e familiares no momento da alta.
Orientar sobre os cuidados necessários no domicílio, compartilhando informações de maneira clara e concisa. Quando bem orientada, a família incentiva o paciente e auxilia na sua recuperação e auto-cuidado, para que as informações possam ser devidamente transmitidas, o enfermeiro deve lembrar, que a comunicação envolve a linguagem verbal e não verbal.Assim cabe ao Enfermeiro (a), nesta oportunidade, promover práticas educativas de modo que a família e o paciente sejam ouvidos. (11)
O gráfico 16- apresenta que 77,1% (n-27) dos Enfermeiros (a) fornecem orientações por escrito e 22,9% (n-8) não fornecem orientações por escrita.
Deveria ter na Instituição uma rotina para atender todos os clientes expondo todas as orientações e um acompanhamento ambulatorial com um treinamento adequado.
As orientações por escrito do tipo manual educativo servem para em casa o paciente e seus familiares consultar em momento de dúvidas.
Gráfico 17- no gráfico 17 observamos que 48,6% (n-17) dos Enfermeiros (a) tem que suas orientações não é suficientes para o paciente continuar seu auto-cuidado em casa, 25,7% (n-9) não responderam essa questão e somente 25,7% (n-9) tem a percepção que suas orientações no momento da alta são suficientes para o paciente e seus familiares continuarem os cuidados a nível domiciliar.
O gráfico 18- nos mostra que 37,1% (n-13) orienta o portador de cânula de traqueostomia metálica a manter um acompanhamento ambulatorial, 34,3% (n-12) relata o portador de cânula de traqueostomia metálica por escrito sobre todos os cuidados que os mesmo devem ter, 17,1% (n-6) afirmam que realizam um treinamento prévio com os portadores de cânula metálica do que se refere aos cuidados inerente da troca da cânula e 11,5% (n-4) não responderam está questão.
Os resultados deste gráfico contra dizem os resultados do gráfico 16, pois anteriormente 77,1% (n-27) afirmavam fornecer orientação por escrito e neste gráfico quando novamente questionados 34,3 (n-12) afirmam manter essa conduta.
O Enfermeiro (a) como educador assume um papel importante na relação com o paciente e seus familiares que estão experimentando tantos desafios para cuidar antes, durante e após a alta para o domicílio. (11)
O material escrito apresenta funções que reforça mais informações orais, serve como guia de orientações para casos de dúvidas posteriores e auxilia nas tomadas de decisões da pessoa traqueostomizada, em relação às medidas preventivas, bem como aos cuidados cotidianos. (11)
5- CONCLUSÕES
Após análise dos resultados percebemos que amostra da pesquisa evidência dificuldades quanto ao entendimento do conceito e das diferenças das cânulas de traqueostomia existentes.
Chama-nos atenção a fato de 17% dos Enfermeiros (a) da amostra não souberam responder quais os cuidados básicos de enfermagem deveriam ser adotados aos usuários de traqueostomia, bem como 25,7% dos sujeitos da pesquisa assumem não fornecer treinamento sobre cuidados com a traqueostomia para equipe técnica de enfermagem sobre sua supervisão. Parte dos Enfermeiros (a) 17,1% declaram não saber priorizar o que deve ser orientado no plano de alta hospitalar destes pacientes.
Por outro lado 37,2% afirmam orientarem pacientes e familiares no momento da alta, entretanto somente 25,7% afirmam ter a percepção que as orientações que os mesmos fornecem no momento da alta são suficientes para pacientes e familiares continuem os cuidados a nível domiciliar.
Frente a esse resultado concluímos que os Enfermeiros (a) desta amostra não possuem na sua totalidade conhecimento adequado para prevenir ou minimizar as complicações decorrentes do uso da cânula metálica de traqueostomia.
Fica evidente um comprometimento na qualidade no plano de alta hospitalar destes indivíduos traqueostomizados, que muitas vezes vão para casa repleto de dúvidas sobre a traqueostomia.
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebemos a resistência conforme íamos abordar os Enfermeiros (a) com o instrumento de pesquisa, porque os mesmos tinham receio de se comprometer em responder as questões devido à falta de treinamento e sua responsabilidade diante dos pacientes, familiares e instituição.
Concluímos que os entrevistados têm dificuldade de implantar uma rotina com cuidados básicos de enfermagem, plano de alta em pacientes portadores de cânula metálica de traqueostomia com um acompanhamento ambulatorial e domiciliar, tendo assim a percepção que seus conhecimentos técnicos e teóricos não são suficientes para dar continuidade ao tratamento após alta hospitalar.
Sugerimos mediante a esse problema um programa de capacitação e aperfeiçoamento como: palestras, seminários, juntamente com a educação continuada, oferecendo treinamento teórico e prático, reciclando toda equipe multidisciplinar de saúde, minimizando complicações decorrentes e tardias em pacientes usuários de cânula metálica de traqueostomia.
7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- WIKIPÉDIA Desenvolvido pela Wikimedia Foundation. Apresenta conteúdo enciclopédico.
http://pt.wikipedia.org/w/index. php?title=Traqueostomia&oldid=9083271.]
Acessado: 15/03/08.
2- Smeltzer CS, Bare BG, Brunner, Suddart. Tartado de enfermagem medico-cirurgica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koongan; 2005. v.1
3- Souza WT. Traqueostomia. Rev. Residência Médica, ano 1, n º 3, jan/mar. 1999. Disponível site: www.medstudents.com.br/residencia_medica/index.htm.
Acessado: 10/03/08.
4- Knobel E. Condutas no paciente grave. 3ª ed. São Paulo: Atheneu; 2006 vol.2.
5- Knobel E. Condutas no paciente grave. 3ª ed. São Paulo: Atheneu; 2006 vol.1.
6- Texto elaborado pelos enfermeiros da seção de cirurgia de cabeças e Pescoço.
site:www.inca.gov.br/inca/Arquivos/manuais/pessoatraqueostomizada.pdf.Acessado: 10/03/08.
7- Polit DF, Beck CT,Hungler BP. Fundamentos da pesquisa m enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2004.
8- MELLES, A.M.; ZAGO, M.M.F.Z. A utilização da lousa. Rev. latino-am. enfermagem Ribeirão Preto - v. 9 - n. 1 - p. 73-79 - janeiro 2001.
9- TEDDE, Miguel Lia and JATENE, Biscegli FA. Procedimentos minimamente invasivos: complicações também minimizadas ou subestimadas J. bras. pneumol., Nov./Dec. 2004, vol.30, no.6, p.593-594.
10- TMFW Castellões, LD da Silva. Rev. bras. enferm, 2007.
11- Freitas AG; Cabral EI. O cuidado à pessoa traqueostomizada: A analise de um folheto educativo. Esc Anna Nery Rev Enferm 2008 mar; 12 (1): 84 - 9.







A sonda pode salvar sua vida, não fique em dúvida ou com medo de colacá-la



.O que é a sonda para suporte alimentar?


É um tubo fino, feito de borracha macia e flexível, usado para alimentar o paciente e introduzir os medicamentos necessários ao tratamento médico.


http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=117
O que é a sonda para suporte alimentar?
É um tubo fino, feito de borracha macia e flexível, usado para alimentar o paciente e introduzir os medicamentos necessários ao tratamento médico.

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Quando é necessário colocar a sonda?
Ela é recomendada quando há dificuldade do paciente para engolir os alimentos ou quando o paciente não quer se alimentar devido à falta de apetite. Normalmente, a sonda é colocada nos seguintes casos:
• Presença de tumor na boca ou na garganta.
• Efeito da radioterapia, onde a boca ou a garganta ficam muito inchadas, doloridas e irritadas.
• Cirurgias na boca e na garganta que exigem repouso para cicatrizar e evitar infecções.
• Engasgos frequentes ou crises de tosse durante as refeições.
• Sensação de bolo ou aperto na garganta, que impede a passagem do alimento.
• Retorno do alimento pelo nariz por dificuldade de engolir ou saída pelo traquestoma (abertura feita cirurgicamente nos pacientes que têm dificuldade para respirar provocada por tumores)
.


Como é colocada a sonda?
É introduzida suavemente pelo nariz, descendo até o estômago. O procedimento é simples, realizado no ambulatório e que não requer anestesia pois não é doloroso. Depende apenas da colaboração do paciente para "engolir" a sonda, o que não é difícil.



A sonda incomoda ou dificulta alguma atividade?
Não. Qualquer tarefa ou atividade poderá ser realizada sem nenhuma dificuldade. A sonda não atrapalha porque é muito fina e macia. Há uma pequeno incômodo no nariz no dia em que ela é colocada, entretanto, essa sensação logo desaparecerá. Estando bem alimentado o paciente ficará bem disposto.

O paciente que usa sonda ficará dependente de alguém para se alimentar?
Não. A sonda não impede as tarefas do dia a dia. O paciente poderá fazer sua própria comida assim como alimentar-se sozinho. É importante, sempre que possível, que a alimentação seja colocada pelo próprio paciente, pois ele aprenderá, com o tempo, o jeito certo de fazê-lo. Somente os pacientes que possuem algum tipo de limitação (deficiência visual ou dificuldade de movimentos dos braços e mãos) precisarão de ajuda.



A sonda será necessária para sempre?
Não. Ela é um recurso utilizado apenas enquanto o paciente estiver impossibilitado de se alimentar pela boca. A sonda poderá ser retirada assim que o problema for solucionado.


Como cuidar da sonda alimentar?
Quando a sonda for colocada, o paciente e seus familiares receberão instruções sobre como usá-la. A nutricionista indicará a dieta mais adequada e fornecerá instruções sobre os acessórios para a introdução dos alimentos de limpeza da sonda.


O que fazer caso surja algum problema com a sonda?
A maioria dos problemas com a sonda alimentar tem soluções simples. As complicações mais frequentes são:
• Obstrução por meio de alimentos ou remédios.
• Saída acidental da sonda: nestes casos, procure a equipe especializada no hospital onde você está se tratando.



Algumas recomendações importantes:
• A solução da dieta deve ser dada com o paciente sentado ou com a cabeceira elevada, caso o paciente esteja acamado.
• O frasco com a preparação da dieta deve ser colocado bem alto, acima da cabeça. Na dúvida, peça orientação sobre como pendurar o frasco.
• O gotejamento deve ser no máximo de 60 gotas por minuto. Um fluxo muito rápido pode causar diarreias ou vômitos.
• Antes de preparar a dieta, lave as mãos com água e sabão e seque, de preferência, com toalhas de papel.
• Use água filtrada e fervida na preparação da solução.
• As soluções devem ser preparadas em quantidade suficiente para, no máximo, um dia. Os excessos podem estragar de um dia para o outro.
• Liquidifique bem os alimentos e coe em peneiras finas. Se for necessário, coloque uma gaze na peneira.
• Guarde a dieta na geladeira e retire 30 minutos antes de usá-la.
• Nunca introduza a solução muito quente ou muito gelada. Ela pode ser aquecida em banho-maria, fora do fogo, até alcançar a temperatura ambiente.
• O alimento pode ser oferecido pela boca se o paciente conseguir engolir. Se não conseguir engolir e desejar sentir o gosto do alimento, ele poderá mastigá-lo e cuspir em seguida.

Importante: não esquecer de fornecer água, sucos e chás nos intervalos das refeições para evitar desidratação.
• O medicamento que não for líquido (comprimido ou drágeas) também pode ser colocado através da sonda, desde que triturado até virar pó e diluído em água.
• Após passar a dieta ou a medicação, a sonda deve ser lavada com 30ml de água.
• Se possível, todos os utensílios devem ser exclusivamente destinados à alimentação do paciente e lavados diariamente.
• Mesmo que o paciente não esteja mastigando os alimentos, mantenha sua boca bem limpa e seus dentes escovados para evitar cáries e infecções.
• Passe vaselina ou manteiga de cacau nos lábios para evitar rachaduras e ressecamento das mucosas


Limpeza do material
Lave todo o material com sabão neutro e água, logo após o uso, enxaguando-o bem. No final do dia, deixe o material de molho por 30 minutos em solução contendo água comum e água sanitária (para cada cinco copos de água comum, acrescentar uma colher de sopa de água sanitária). Guarde o material em lugar bem limpo e seco.



eu achei que seria o fim do mundo,  pois meu irmão esta com a garganta obstruída pelo câncer, mas ,foi tudo muito tranquilo.    Endoscopia passo a passo

- Você sentará na maca dentro da sala de endoscopia…
- O médico pedirá algumas informaçoes e te tranquilizará sobre o exame.
- Vc tomara uma pequena quantidada de dimeticona ( luftal) seguido de um spray de xilocaína ( bem amargo)…
- O exame habitualmente é realizado com o paciente deitado de lado com as pernas fletidas.
- A enfermagem providenciará um acesso venoso onde será administrado a sedação…
- Um bucal será colocado em boca.
- Após a sedaçao começar fazer efeito, vc se sentirá relaxado, tranquilo e com um intenso bem estar.
- O exame iniciará. A xilocaína anestesia a parte posterior da garganta, portanto se engolir a saliva vai engasgar e tossir. Assim não engula saliva se o médico não solicitar.
- A maioria das pessoas dormem logo após a sedaçao, outras demoram um pouco mais, outros não dormem…
- Seja qual for o seu caso, se vc se mantiver calmo, seu exame será muito tranquilo e vc ao acordar, após o exame, vai questionar se já foi feito!!
- As náuses que podem estar presente no inicio do procedimento, podem ser contraladas com respiraçoes profundas e lentas.
- Não pode ingerir líquidos na primeira meia hora após o exame.. ( vc pode engasgar…)
- Após estas orientaçoes, bom exame e não se preocupe…
- Escolha um bom hospital, clínica ou laboratório.
http://safdiagnosticos.wordpress.com/2009/05/18/endoscopia-passo-a-passo/


Dicionário Médico
o para o Público Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Adenoma Pleomórfico: Tumor benigno mais freqüente das glândulas salivares
Afecção: Doença
Aangiografia: Estudo radiológico para visualizar os vasos sangüíneos, por meio de contraste
Biópsia: Retirada de fragmento ou de todo tumor para avaliação com patologista
Bócio: Aumento da glândula tireóide não neoplásico
CA: Abreviatura de câncer
Câncer: Tumor maligno
Carcinoma: Câncer
Carcinoma Papilífero: Tumor maligno mais freqüente da glândula tireóide, normalmente de comportamento não agressivo
CBC: Carcinoma basocelular, câncer de pele mais freqüente
CEC: Carcinoma epidermóide, câncer mais freqüente da mucosa em cabeça e pescoço, que também ocorre na pele
Cintilografia: Estudo que realiza mapeamento da tireóide por meio de iodo radioativo
Cirurgia de Cabeça e Pescoço: Especialidade que trata malformações congênitas, tumores benignos e malignos da tireóide, paratireóide, glândulas salivares, boca, laringe, faringe, seios paranasais e tumores de pele da região cervical, face e do couro cabeludo
Cisto: Lesão normalmente ovalada ou circular, com conteúdo líquido no seu interior
Cisto Tireoglosso: Lesão cística congênita, localizada na linha média, normalmente acima do "pomo de Adão" , de tratamento cirúrgico
Congelação: Exame realizado pelo patologista durante o ato operatório, para avaliar o tipo do tumor
Desnutrição: Estado onde o paciente apresenta-se emagrecido, normalmente por falta de alimentação ou por uma doença consumptiva
Disfagia: Dificuldade para se alimentar
Dreno: Tubo, de silicone, plástico, borracha ou outro material, utilizado para direcionar coleções
Edema: Inchaço
Endoscopia: Estudo que visualiza, por meio de fibras ópticas, os órgãos do trato aero-digestivo alto
Enxerto: Lâmina fina de pele utilizada na reconstrução de defeitos de pele ou mucosa
Epistaxe: Sangramento pelo nariz
Esôfago: Tubo muscular que interliga a faringe ao estômago
Estadiamento: Estudo clínico para saber o tamanho e a agressividade do tumor
Esvaziamento Cervical: Retirada dos linfonodos cervicais e outras estruturas que podem ou estão acometidos por câncer
Fístula: Trajeto comunicando normalmente duas cavidades ou uma cavidade com o meio externo
Gastrostomia: Orifício comunicando o estômago com a pele, por onde os pacientes que não podem se alimentar pela boca podem receber alimentos
Graves: Doença onde há hipertireoidismo
Hemangioma: Tumor com origem em vasos sangüíneos
Hematoma: Coleção de sangue e coágulos em alguma cavidade
Higroma: Tumor com origem em tecido linfático, presente desde o nascimento, também conhecido como linfangioma
Hipertireoidismo: Quando a glândula tireóide funciona mais do que o normal
Hipotireoidismo: Quando a glândula tireóide funciona menos do que o normal
Iodo: Produto essencial para produção do hormônio tireoidiano
Laringe: Aparelho responsável pela produção da voz, localizado na região do "pomo de Adão"
Laringectomia: Ccirurgia onde se retira a laringe quando está acometida por câncer
Laringoscopia: Exame onde se vê a laringe por meio de um espelho ou por fibras ópticas
Linfangioma: Tumor com origem em tecido linfático, presente desde o nascimento, também conhecido como higroma
Linfonodo: Gânglio ou "íngua"
Lipoma: Tumor com origem em tecido gorduroso
Melanoma: Câncer de pele e de mucosa, geralmente escurecido
Metástase: Quando existe tumor em outra localização diferente do local do tumor primário
Nasoangiofibroma: Tumor benigno de nasofaringe, mais freqüente em jovens do sexo masculino
Neoplasia (tumor): Crescimento e multiplicação anormal de células, podendo ser maligna, também denominado câncer, com as características de invasão e destruição tecidual ou benigna, forma não invasiva e localizada.
Odinofagia: Dor à deglutição
Paratireóide: Glândulas localizadas ao lado da tireóide, responsáveis pelo metabolismo do cálcio
Parótida: Glândula triangular que produz saliva, localizada anteriormente ao pavilhão auricular
PCI: Pesquisa de corpo inteiro, exame utilizado após tireoidectomias, para avaliar possíveis restos tireoidianos, ou metástases, em casos de câncer
Prognóstico: Indica qual a chance de tratamento do paciente para uma determinada doença
PS: Pronto-socorro
PTU: Abreviatura do medicamento propiltiouracil, usado na doença de graves
Punção-Biópsia: Exame de biópsia quase indolor, que se utiliza de agulha fina para conseguir material para estudo pelos patologistas
Quimioterapia: Tratamento de câncer com uso de medicamentos (quimioterápicos)
Ressonância: Exame bem detalhado por meio de ondas magnéticas, melhor que a tomografia, porém, com indicações restritas
Retalho: Pedaço de músculo, pele ou órgão que é transferido para correção de defeitos após cirurgias
RPA: Recuperação pós-anestésica, onde se recuperam os pacientes após a anestesia
RPO: Recuperação pós operatória, local onde se recuperam os pacientes mais graves após a cirurgia
Sarcoma: Tumor maligno de partes moles podendo ser localizados em todo o corpo
Seios Paranasais: Cavidades localizadas nos ossos da face, onde ocorrem as sinusites
SO: Sala de operações
Sonda Nasoenteral: Tubo de silicone usado para alimentação, quando o alimento não pode passar pelo trajeto normal
Tireóide: Glândula localizada na região do pescoço responsável pela produção de hormônio tireoidiano
Tireoidectomia: Cirurgia onde se retira parte ou toda a glândula tireóide
Tireoidite: Doença inflamatória da glândula tireóide, normalmente de causa auto-imune
Tomografia: Exame bem detalhado por meio de raios X, onde se pode ter uma idéia tridimensional do corpo humano
Traqueostomia: Orifício comunicando a traquéia com o meio externo, utilizado normalmente para casos onde há dificuldade respiratória
Tumor Maligno: Câncer
UTI: Unidade de terapia intensiva, centro de tratamento intensivo, bem equipado e preparado para casos graves





ALIMENTAÇÃO DURANTE A QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA
http://www.icesp.org.br/Institucional/O-Instituto/Equipe-Multiprofissional/Nutricao-e-Dietetica/Receitas-para-controle-de-sintomas/

Receitas para controle de sintomas



O tratamento quimioterápico, radioterápico e de radioiodoterapia podem apresentar diversos efeitos colaterais. Esse processo, dependendo do paciente, causa alterações no organismo, que podem ser leves ou agudas.




Os efeitos têm duração variável e, geralmente, desaparecem após algumas semanas - mas são os grandes responsáveis pela ingestão alimentar insuficiente e, consequentemente, pela perda de peso durante o tratamento.




A boa notícia é que estes sintomas desagradáveis podem ser minimizados por meio do uso de medicamentos prescritos pelo médico e com uma avaliação nutricional. Os profissionais, em conjunto, irão avaliar quais são os cuidados necessários com a alimentação durante o período de tratamento.




Por isso o Icesp criou um cardápio especial que pode ajudar os pacientes oncológicos a comer melhor. Em breve, o conteúdo completo será divulgado em formato de livro. Mas, desde já, algumas receitas podem ser encontradas aqui.




Vale lembrar que nem todos os quimioterápicos ou a radioterapia ocasionam efeitos indesejáveis e cada organismo responde de forma individualizada ao tratamento, dependendo da idade, da condição clínica e nutricional de cada um e da ocorrência da necessidade de tratamentos associados. Por isso, nem todas as pessoas apresentam os efeitos colaterais da quimioterapia ou radioterapia.




Entretanto, se os efeitos colaterais manifestarem-se, lembre-se que são temporários. Seja positivo, tenha persistência e determinação em não interromper o tratamento médico. A continuidade do tratamento e o empenho em garantir uma alimentação adequada são fundamentais para a recuperação e manutenção da saúde.




Assim, é muito importante que você comunique a seu médico caso apresente algum efeito colateral ou qualquer alteração da sua condição habitual. Procure também um nutricionista para a avaliação, orientação e acompanhamento nutricional visando ajustar a sua dieta e contornar as possíveis reações desagradáveis decorrentes da quimioterapia e/ou radioterapia a fim de prosseguir mais confortavelmente e com mais êxito ao tratamento proposto pelo seu médico.



Receitas:
Pratos salgados
Cestinhas de folhas (náuseas e vômitos, intestino preso)
Wrap integral de frango e hortaliças (náuseas e vômitos, intestino preso)
Rocambole de fubá (dor para engolir, feridas na boca, náuseas e vômitos, diarreia)
Almôndega de aveia (ausência ou alteração de paladar, náuseas e vômitos, intestino preso)
Arroz Cremoso (dor para engolir, feridas na boca, boca seca)
Sopa de grão de bico com abacaxi (radioiodoterapia, ausência ou alteração de paladar, dor para engolir boca seca, intestino preso)
Sopa de batata doce com alho poro (radioiodoterapia, feridas na boca, boca seca)

Pratos doces
Flan de laranja com calda de hortelã (alteração no paladar, dor para engolir, feridas na boca, boca seca, náuseas e vômito)
Flan de melancia (radioiodoterapia, dor para engolir, boca seca)
Sorvete de erva doce com maçã (ausência ou alteração no paladar, dor para engolir, feridas na boca, boca seca, náuseas e vômito)
Banana com cravo e canela (radioiodoterapia, ausência ou alteração do paladar, dor para engolir, boca seca)
Bolo de mel - sem ovo (radioiodoterapia, dor para engolir)

Bebidas
Suco de maçã, limão e hortelã (radioiodoterapia, ausência ou alteração do paladar, dor para engolir, boca seca, náuseas e vômito e diarreia)
Gelo verde (ausência ou alteração do paladar, dor para engolir, boca seca, náuseas e vômitos)
Suco de couve cítrico (ausência ou alteração do paladar, dor para engolir, boca seca, náuseas e vômito)
Espumante de maçã com hortelã (radioiodoterapia, ausência ou alteração do paladar, dor para engolir, boca seca, náuseas e vômitos, diarréia)
Suco de cenoura, tangerina e gengibre (radioiodoterapia, ausência ou alteração do paladar, dor para engolir, boca seca, nauseas e vômitos)
Milk-shake de banana (dor para engolir, feridas na boca, boca seca, intestino preso)


Efeitos colateraisDicas para controlar os sintomas:
Náuseas e vômitosO que você deve fazer:
  • Prefira alimentos gelados ou em temperatura ambiente.
  • Faça pequenas refeições em menor intervalo de tempo.
  • Coma devagar e mastigue bem os alimentos.
  • Beba sucos ou chupe gelo ou picolé de frutas cítricas, como limão (se não estiver com feridas na boca) nos intervalos das refeições.
  • Realize suas refeições em lugares bem arejados.
O que você deve evitar:


  • Frituras e alimentos gordurosos.
  • Doces concentrados, como compotas, goiabada, marmelada.
  • Condimentos fortes (pimenta, catchup, mostarda, molho inglês, por exemplo).
  • Deitar-se após as refeições.
  • Ficar próximo à cozinha durante o preparo das refeições.
DiarreiaO que você deve fazer:
  • Consuma líquidos em abundância: chás, sucos coados e principalmente água.
  • Procure ingerir alimentos como batatas, chuchu, cenoura cozida, aipim, inhame, cará, creme de arroz, arroz, macarrão com molho caseiro coado, farinhas, torradas, biscoito água e sal ou de maisena, carnes grelhadas (frango, peixe ou boi).
  • Prefira sucos de frutas coados: limonada, caju, maçã e laranja sem açúcar.
  • Prefira leite de soja.
  • Consuma as frutas: banana-maçã, maçã e pêra sem casca, goiaba sem casca e semente, caju.
  • Consuma apenas o caldo de leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão de bico).

O que você deve evitar:

  • Leite e derivados.
  • Alimentos gordurosos (manteiga, toucinho, banha, creme de leite, por exemplo).
  • Frutas cruas em geral.
  • Frutas e sementes oleaginosas (abacate, coco, nozes, amêndoas, amendoim, castanhas).
  • Condimentos picantes (páprica, pimenta, mostarda, catchup, por exemplo).
  • Conservas em geral (picles, azeitona, palmito, aspargos, milho e ervilha).
  • Embutidos (salsicha, lingüiça, presunto, salame, mortadela, por exemplo).
  • Leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão de bico).
  • Hortaliças cruas: legumes e verduras folhosas.
  • Alimentos de causam flatulência (gases), como couve-flor, brócolis, repolho e ovo.
Intestino preso (constipação)O que você deve fazer:
  • Consuma líquidos em abundância (chás, sucos diluídos e principalmente água).
  • Prefira frutas laxativas: ameixa, laranja, mamão, abacate, ameixa seca, manga, banana nanica.
  • Consuma as frutas com casca e bagaço, quando possível.
  • Consuma preferencialmente hortaliças cruas (legumes e verduras).
  • Consuma farelo de cereais (arroz, aveia ou trigo).
  • Consuma produtos integrais (arroz, pães e torradas).
  • Consuma leguminosas regularmente (ervilha, feijão, grão de bico, lentilha, soja, por exemplo).
  • Consuma leite e derivados: iogurte, leite fermentado, mingau de aveia.

O que você deve evitar:

  • Alimentos constipantes, como ricota fresca, queijo branco, sagu, tapioca, maisena, arrozinha, banana prata, banana maçã, pêra, goiaba e maçã sem casca e sem sementes, caju.
Boca seca (xerostomia)O que você deve fazer:
  • Prepare as refeições com caldos ou molhos.
  • Se não houver feridas na boca, chupe balas azedas e/ou ácidas, picolés ou gelo e mastigue chicletes (de preferência sabor menta), que podem ajudar a produzir mais saliva.
  • Consumir líquidos em abundância: chás, sucos diluídos e, principalmente, água.

O que você deve evitar:

  • Comer alimentos secos.
Feridas na boca (mucosite)O que você deve fazer:
  • Consuma alimentos macios e pastosos.
  • Prefira alimentos gelados ou à temperatura ambiente.
  • Se necessário, utilize alimentos líquidos ou liquidificados.

O que você deve evitar:

  • Alimentos ácidos, picantes ou muito salgados.
  • Alimentos muito quentes.
Dor para engolir (odinofagia)O que você deve fazer:
  • Preparar sua refeição na consistência que for mais bem tolerada, que ofereça menor dificuldade para mastigar ou engolir, podendo variar entre branda, pastosa ou líquida (conforme avaliação da fonoaudióloga).
  • Tomar pequenos goles de água ou suco durante as refeições podem ajudar a engolir.
  • Faça as refeições em pequenas quantidades, várias vezes ao dia.
Ausência ou alteração de paladarO que você deve fazer:


  • Enxágue a boca com água pura antes das refeições ou faça bochechos com chá de camomila antes das refeições.
  • Experimente balas azedas e/ou ácidas ou gotas de limão (30 gotas em 1 copo de 200ml) ou gelatina de limão (caso não apresente feridas na boca).
  • Use temperos naturais em maior quantidade, como: manjericão, orégano, salsinha, hortelã, alecrim, coentro, por exemplo.
  • Substitua os talheres de metal pelos de plástico, caso sinta sabor residual metálico.
  • Mantenha boa higiene bucal.

O que você deve evitar:

  • Consumir alimentos muito quentes ou muito gelados.
Radioiodoterapia;É o tratamento que utiliza iodo radioativo (Iodo-131) para o controle dos carcinomas diferenciados da glândula tireóide.
O objetivo é combater às células cancerígenas que ainda restaram na tireóide após a cirurgia (tireoidectomia) ou metástases, sendo destruídas através da radiação emitida pelo iodo.
Os pacientes recebem orientação para realização de uma dieta pobre em iodo, no período que antecede a internação, através do nutricionista ambulatorial. Evitam o consumo de Sal iodado, sal marinho e alimentos salgados, pois são fontes de iodo.
 http://www.icesp.org.br/Institucional/O-Instituto/Equipe-Multiprofissional/Nutricao-e-Dietetica/Receitas-para-controle-de-sintomas/


Notícia

Icesp ganha tecnologia de ponta para tratamento e pesquisa contra o câncer

texto alternativo 
O Icesp, irá disponibilizar aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) um equipamento ultrapotente que destrói tumores. Trata-se do High Intense Focus Ultrassound (Hifu), uma tecnologia inovadora resultante da fusão do ultrassom de alta intensidade com a ressonância magnética.
Os pacientes que se beneficiarão da novidade integrarão os protocolos de pesquisa clínica do Icesp. Além de esta ser uma novidade na área oncológica, a aquisição do equipamento estabelece inúmeras possibilidades e caminhos no ambiente de pesquisa. Isto representa um grande avanço não apenas para os pacientes do SUS, como também para a instituição, que se reafirma como referência na área de investigação e tratamento do câncer. Ganha, também, o país, que passa a ser reconhecido por sua produção científica e desenvolvimento de novos protocolos e tratamentos.
Pioneiro na América do Sul, o novo procedimento será utilizado, inicialmente, para tratar metástases ósseas, mas a ideia é ampliar seu uso para outras áreas da oncologia. O investimento para aquisição do equipamento foi de R$ 1,5 milhão.
O aparelho permitirá investigar novas terapias que, aliando o ultrassom à ressonância magnética, viabilizarão o tratamento de tumores sem a necessidade da realização de cortes e cirurgia ou de internação. Por não ser invasivo, o método, que dura aproximadamente duas horas, permite que o paciente realize o procedimento consciente, permanecendo acordado e podendo voltar para casa no mesmo dia.
O Hifu concentra até 1.000 feixes de energia ultrassônica com extrema precisão em um tumor no interior do corpo. Cada feixe passa através do corpo sem causar lesão, mas, quando convergem para o ponto selecionado, elevam a temperatura  nesse local. A ressonância magnética serve para localizar e direcionar  essa energia precisamente no tumor, de forma interativa e em tempo real,  fornecendo imediata confirmação da eficácia da terapia.
Além disso, estão sendo desenvolvidos no Icesp tratamentos que possibilitam a liberação de drogas quimioterápicas, em que nanopartículas com elevadas concentrações de medicamentos (o que pode ser altamente tóxico ao organismo, inviabilizando sua aplicação intravenosa), são injetadas e liberadas apenas no tumor, a partir do calor produzido pelo aparelho.
“Trata-se da democratização de um grande avanço científico, agora disponível aos pacientes do SUS, além de uma excelente oportunidade para avançarmos significativamente no desenvolvimento de terapias minimamente invasivas na oncologia”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri.
Centro de Intervenção Minimamente Invasiva
O Hifu integra o Centro de Intervenção Minimamente Invasiva do Icesp, que realiza diversos tipos de procedimento, entre biópsias percutâneas, paracenteses, pleurocenteses, drenagens de coleções abdominais, pélvicas e torácicas, bloqueios nervosos, neurólises de plexos (controle de dor) e tratamentos ablativos de tumores.
As técnicas, funcionam como cirurgias que podem dispensar o uso de salas cirúrgicas. Além disso, na maioria das vezes, este tipo de tratamento não requer internações prolongadas ou anestesias profundas, o que permite ao paciente retomar suas atividades rotineiras em poucos dias e reduz a dor relacionada ao tumor, ampliando a qualidade de vida.

 Estudando sobre o hpv

Especial HPV

O QUE É?
O papilomavírus humano não é apenas um vírus, mas uma família inteira deles – são aproximadamente 150 tipos. Algumas versões, que não necessariamente são transmitidas sexualmente, causam verrugas na palma das mãos e na planta dos pés. “Outras levam a uma lesão precursora de câncer na região genital”, diz o dermatologista Hélio Miot, da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu. E são esses últimos tipinhos, com predileção pelas partes baixas, os mais preocupantes. “Hoje o HPV é a principal doença viral transmitida pelo sexo. E ele está envolvido em praticamente todos os casos desse tumor”, afirma Luisa Lina Villa, diretora do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer, em São Paulo. Se isso parece não ter nada a ver com você, saiba que oito entre dez mulheres sexualmente ativas contraem pelo menos um tipo do papiloma ao longo da vida.
ALÉM DO ÚTERO Os tipos mais perigosos, chamados de alto risco, podem estar relacionados, em menor freqüência, a tumores de ânus, pênis, vulva, boca e até faringe.
FORMAS DE CONTÁGIO
O contato sexual é a maneira mais comum de contágio. E bastante atenção: inclua aí preliminares e sexo oral. Basta o reles atrito com a mucosa infectada, da mão, da boca ou dos genitais, para o vírus fazer mais uma vítima. “Entre uma e três relações sexuais sem penetração é o suficiente para se contaminar”, alerta Luisa Lina Villa. Repetindo: sem penetração. Toalhas, roupas e superfícies como a tábua do vaso sanitário também favorecem a transmissão do vírus. Mas a contaminação por objetos, embora possível, é raríssima.
PREVENÇÃO
Algumas medidas são indispensáveis para fugir da cilada do HPV: evitar ter vários parceiros e usar camisinha. Ela só não garante 100% de proteção porque não cobre toda a superfície de contágio.
Mas, para os especialistas, de longe a arma mais eficiente contra o HPV é a vacinação, hoje recomendada para meninas e jovens de 9 a 26 anos. São três doses – cada uma custa em torno de 400 reais – e o ideal seria que elas fossem tomadas antes mesmo da iniciação sexual, quando ainda não houve contato com o vírus. A eficácia da vacina é alta: 95% de sucesso no combate aos principais causadores de câncer e, no caso da quadrivalente, proteção também contra os que mais provocam verruga genital. “Estudos já mostram os benefícios da vacinação em pessoas com mais de 26 anos e até em homens”, revela Thomas Broker, presidente da Sociedade Internacional de Papilomavírus. Ou seja, é muito provável que, em breve, ela também seja aplicada nesses públicos.
VACINAS
BIVALENTE
Protege contra os tipos 16 e 18 do vírus, que são os que mais causam câncer. E é recomendada para meninas e jovens entre 10 e 25 anos.
QUADRIVALENTE
Também age contra os tipos 16 e 18 e, de quebra, afasta o 6 e o 11, responsáveis por 90% das verrugas genitais, que são de difícil tratamento e altamente contagiosas. Esta versão é indicada para meninas e jovens de 9 a 26 anos.
EXAMES
Tomar a vacina não exclui a necessidade de manter-se fiel aos procedimentos rotineiros de prevenção e detecção do vírus. Veja quais são eles:
PAPANICOLAU
Com uma espátula, o médico colhe material do colo do útero e coloca em uma lâmina. Aí, é feita uma análise em microscópio. Não dá para identificar o vírus, mas é possível verificar se há alterações nas células.
COLPOSCOPIA
O colposcópio é um aparelho capaz de ampliar 20 vezes a imagem da vagina, da vulva, do colo do útero e do ânus. Para flagrar lesões, um líquido reagente é pincelado na mucosa. No caso dos homens, o exame correspondente é a peniscopia.
BIÓPSIA
Quando os métodos anteriores acusam alguma alteração, retira-se uma pequena amostra do tecido suspeito. Mais uma vez, ela será analisada em microscópio.
CAPTURA HIBIDRO
O material do colo do útero é coletado com o auxílio de uma pequena escova, que, depois, é mergulhada em um líquido desenvolvido para conservar as células. Essa técnica acusa a presença do HPV mesmo se não houver sintomas e determina se o micro-organismo é de alto ou de baixo risco.
NOVAS TÉCNICAS
Já estão disponíveis procedimentos que denunciam os subtipos do HPV por meio da análise do seu DNA, apesar de poucos laboratórios oferecerem o serviço. A grande novidade no que diz respeito ao diagnóstico, no entanto, é um teste desenvolvido pelo cientista norueguês Frank Karlsen, especialista em biologia molecular e virologia. Ele consegue mostrar, entre as mulheres infectadas por vírus de alto risco, quais estão mais sujeitas ao desenvolvimento do câncer de colo do útero. “É quase certo que elas terão câncer se o exame der positivo”, disse o médico a SAÚDE!
TRATAMENTOS
Entre as opções de tratamento estão laser, substâncias químicas, bisturi elétrico, cremes e pomadas cicatrizantes. E quem já cuidou de uma lesão por HPV sabe que é preciso paciência para dar fim ao problema. As verrugas, por exemplo, são tremendamente persistentes. Agora, se você acabou de descobrir que está entre as vítimas do vírus não deve se desespere. “Hoje existe o domínio total sobre o diagnóstico e o tratamento do HPV”, garante o ginecologista Rogério Ramires, do Femme Laboratório da Mulher, em São Paulo. Segundo o médico, tão importante quanto tratar a lesão é avaliar aspectos emocionais e imunológicos da paciente. Quer dizer: estresse, má alimentação e poucas horas de sono são grandes empecilhos para quem está em tratamento. O cigarro, não custa lembrar, deixa as defesas do corpo mais fracas, permitindo que o vírus fique firme e forte no organismo por mais tempo.
HPV NO HOMEM
Apesar de causar maior estrago nas mulheres, essa família de vírus desaforados não tem preferência sexual. “Nos homens, a contaminação por HPV também é freqüente”, conta a epidemiologista Maria do Carmo Costa, do Instituto Nacional do Câncer. Só que, para eles, a higiene é um tanto mais fácil — sem falar que qualquer ferida, por uma questão anatômica, logo salta aos olhos e pode ser tratada depressa.
ENTRE CASAIS – Como o HPV sabe ser discreto – pode permanecer incubado por um ano e às vezes por período indeterminado –, quando ele aproveita uma brecha do sistema imune para se manifestar fica difícil identificar a ocasião em que foi contraído. Daí, apontar o dedo para o parceiro é a primeira reação. “Já vi casais de separarem por isso”, diz a ginecologista Helena Junqueira, do Hospital Santa Joana, em São Paulo.
Segundo Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, é essencial que exista um diálogo sincero, sem essa de um culpar o outro. “O importante é que ambos façam o tratamento adequado e ponto”, enfatiza.
TIRA DÚVIDAS
1 – QUAL É A DIFERENÇA ENTRE HPV E HERPES GENITAL?
“Papilomavírus humano (HPV) e herpes (HSV) são vírus diferentes, responsáveis por doenças diferentes, sem relação entre eles, a não ser pelo fato de serem vírus”, afirma Sérgio Mancini Nicolau, ginecologista da Universidade Federal de São Paulo.
2 – POSSO TRANSMITIR O VÍRUS MESMO SEM LESÕES VISÍVEIS AO OLHO NU?
Sim. Pode transmitir e pode pegar de outra pessoa nessa situação. Mesmo latente, ou seja, sem manifestação visível, o HPV tem poder de contaminar.
3 – ALGUNS TIPOS DE HPV PROVOCAM COCEIRA E CORRIMENTO?
A infecção por HPV costuma ser assintomática. Os sintomas citados são inespecíficos e podem estar relacionados a outros agentes causais, especialmente os corrimentos, que costumam ter outra origem.
4 – CONTRACEPTIVO ORAL É FATOR DE RISCO PARA O CÂNCER DO COLO DO ÚTERO?
O contraceptivo hormonal, assim como o fumo, pode ser considerado um co-fator, que, associado ao papilomavírus humano, pode aumentar o risco de desenvolver o câncer do colo do útero.
5 – GRÁVIDAS PODEM TOMAR A VACINA?
Por enquanto, não. Ela até pode ser liberada para gestantes em breve. “Mas, como ainda não foram concluídos estudos sobre sua segurança em casos assim, ela é temporariamente contraindicada”, explica Gabriel Oselka, diretor da Clínica Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitária e em Imunizações.
6 – E QUEM JÁ PASSOU DA IDADE INDICADA PARA A VACINAÇÃO, PODE TOMAR?
Pode. Só que, com o passar do tempo, a mulher talvez já tenha contraído um dos tipos do vírus que a vacina contempla. Daí, claro, mesmo que tome a vacina contra quatro tipos de HPV, a famosa quadrivalente, a proteção não será total. Ainda assim, se não foi infectada por todos, valerá a pena.
7 – POR QUANTO TEMPO O IMUNIZANTE GARANTE A PROTEÇÃO?
Por cerca de 8 anos e meio, mas esse prazo ainda não é definitivo. A vacina é recente e não deu tempo para estabelecer a validade, que pode ser maior.
A PREVENÇÃO PARTE DE VOCÊ! PREVINA-SE!
FONTE: Revista Saúde
http://www.clinicaaura.com.br/index.php?paged=2


http://www.oncologiasorocaba.com.br/siteios/InfoPaciente.aspx

FERIDAS NA BOCA DEVIDO A REMÉDIOS E SONDA NASAL E OUTRAS CAUSAS


Perguntas e Respostas












Ocorre quando não há produção suficiente de saliva. Isto pode ser causado por diversos motivos, como, por exemplo: respiração pela boca, radioterapia nas regiões da cabeça e pescoço, pela desidratação etc.



Atenção para:

•Saliva que se tornou seca, flocosa, esbranquiçada, dentro e em volta da boca.

•Saliva grossa, que gruda nos lábios quando a pessoa abre a boca.

•Respiração pela boca.



O que fazer?

•Enxágue a boca com soro fisiológico a cada 2 horas. Prepare o soro fisiológico em casa: uma colher das de chá de sal, para um litro de água filtrada.

•Beba líquidos durante as refeições, para umidecer os alimentos.
•Reforce a dieta ingerindo alimentos ricos em calorias nos intervalos das refeições.
•Procure chupar pedaços de gelo, balas, ou chicletes sem açúcar (mas não exagere, pois o chiclete pode tornar sua boca mais seca).
•Junte sempre molhos aos alimentos sólidos: margarina ou manteiga derretida, maionese etc.
•Se for necessário, peça ao seu médico a receita de saliva artificial.

Evite:
•Descuidar da higiene bucal (veja em "Feridas na boca")
•Alimentos muito apimentados, ou muito temperados.
•Alimentos muito ácidos (sucos de frutas cítricas, abacaxi, etc)
•Alimentos que exijam muita mastigação: carnes duras, legumes crus, balas duras etc.
•Lamber os lábios: só umedecem na hora, mas, depois, aumentam a secura e provocam rachadura. Nestes casos, use um batom de manteiga de cacau.

Quando procurar o médico?
•Se surgirem feridas nos lábios secos e rachados.
•Se houver dificuldades de respiração.
•Se os sintomas piorarem.



















Alguns medicamentos podem causar mucosite (feridas na boca). Elas podem aparecer de 2 a 10 dias após a quimioterapia. Se isso acontecer, comunique imediatamente o seu médico ou enfermeira.


Feridas na boca podem aparecer de 5 a 10 dias após a quimioterapia, e também podem ser causadas por radioterapia, infecções, desidratação, falta de higiene oral, uso de álcool em excesso ou fumo, e "sapinho" (candidíaseoral).



Atenção para:

•Vermelhidão ou inchaço nas gengivas ou parte interna da boca

•Pequenos ferimentos na boca, língua ou gengiva

•Placas brancas ou amareladas na boca

•Dor na boca, mesmo que só para comer


O que fazer:
•Examine a boca uma vez ao dia, no mínimo;
•Siga rigorosamente o PLANO DE HIGIENE - após cada refeição, e mais 4 vezes no dia, entre as refeições:
•Use escova de dentes macia;
•Se escovar incomoda, use um cotonete para a limpeza;
•Use pasta de dente não-abrasiva, ou solução de bicarbonato de sódio (ver abaixo);

Se tiver dentaduras, retire-as e limpe-as com água, e, depois, enxagüe com solução de bicarbonato de sódio (ver abaixo);
Enxagüe a boca e gargareje antes de cuspir, com a solução de bicarbonato de sódio: 2 xícaras de água + 1 colher das de chá de bicarbonato de sódio.

Mantenha os lábios umedecidos com vaselina ou manteiga de cacau; Beba de 2 a 3 litros de líquidos (8 a 12 copos) por dia, a não ser que o médico contra-indique;
Se a dor incomodar muito, prepare a mistura abaixo, e aplique com cotonete ou enxagüe toda a boca antes das principais refeições (serve para anestesiar): "Mylanta-plus" ou similar (1 colher de sobremesa) e "Xylocaína" viscosa ou similar (1 colher de chá). Misture bem, para ficar uma pasta bem homogénea. Espalhe bem por toda a boca ou sobre as áreas mais doloridas.

Procure seguir uma dieta rica em proteínas e vitaminas; Prefira alimentos macios, purés, pastas, e líquidos, tudo gelado ou frio; Use comida com pouco ou nenhum tempero; evite o sal; coma mais alimentos doces ou neutros;

Faça refeições leves e a curtos intervalos (por exemplo: 1/2 a 1 copo a cada 1 hora, 10 a 12 vezes ao dia);
Crie um clima agradável nos horários de refeições.

Evite:
•Escovas de dentes duras ou ásperas
•Produtos comerciais para gargarejes (antissépticos bucais)
•Fio dental
•Álcool e fumo
•Dentaduras muito soltas; se as feridas incomodarem muito, não use as dentaduras
•Frutas cítricas (laranja, limão, mexerica, tomates), ou o suco destas frutas; prefira suco de pêssego, de ameixa, maracujá, caju, pêras.
•Refrigerantes ou água com gás
•Alimentos muito duros ou secos (biscoitos, pão seco, verdura crua, batatas fritas etc)
•Alimentos quentes

Quando procurar o médico?
•Caso a boca persista inchada e brilhante por mais de 2 dias
•Caso as gengivas sangrem
•Caso você estiver comendo menos que o seu habitual
•Em caso de febre
•Caso você notar placas brancas dentro da boca

Evite alimentos muito duros e secos. Eles podem machucar ainda mais a sua boca!




 http://members.fortunecity.com/raniero/curiosidades/curiosidades.html
O que você precisa saber sobre Radioterapia
É um tratamento que utiliza radiações do tipo ionizantes para destruir ou inibir o crescimento de células anormais que formam um tumor ou um processo inflamatório numa determinada região do corpo.
São ondas eletromagnéticas com energia suficiente para alterar a estrutura da matéria viva através da retirada de elétrons dos seus átomos. Esse processo pode levar à morte da célula devido às alterações em seu interior. Essas radiações são invisíveis, indolores e, dependendo da sua energia, atinge uma determinada profundidade do corpo.
A radioterapia tem como principal objetivo curar uma enfermidade que esteja presente ou evitar o seu reaparecimento após a quimioterapia ou cirurgia. Além disso, ela pode ser utilizada para controlar sintomas, como, sangramento, dores, ou outros causados pela presença de doença.
Sim, porém, as células normais possuem uma capacidade maior de se regenerarem do dano causado pela radiação do que as células anormais. Portanto, na maioria das vezes, a doença é destruída e as células normais se recuperam após o término do tratamento. Além disto, a radioterapia moderna, com técnicas precisas, permite que depositemos doses elevadas nas células doentes ao mesmo tempo em que protegemos as células normais do organismo.
Tanto os efeitos benéficos como os indesejados dependem da dose utilizada e da área do corpo que está sendo tratada. É possível, em muitas ocasiões, o paciente não ter qualquer efeito colateral durante o tratamento ou apresentar apenas uma reação passageira na pele por onde a radiação atravessou. Como cada efeito colateral depende de cada caso, é muito importante que o paciente seja orientado pelo médico quanto a esses efeitos e como tratá-los ou amenizá-los. A Radioterapia, por exemplo, não causa queda de cabelo, a não ser que a região da cabeça seja tratada e, mesmo assim, vai depender da técnica e da dose utilizada. Com os avanços tecnológicos obtidos nos últimos anos, a radioterapia se tornou muito menos tóxica e mais efetiva do que antigamente.
A quimioterapia é um tratamento que utiliza um determinado medicamento, aplicado por via venosa ou oral, e que vai agir no corpo inteiro. A radioterapia é um tratamento localizado em uma determinada região do corpo. Portanto, os efeitos colaterais da quimioterapia dependem do tipo de droga utilizada e os da radioterapia da dose e da região tratada.
A radioterapia pode ser o único tratamento curativo que o paciente receberá, assim como pode ser utilizada em combinação com outros tratamentos, como quimioterapia ou, em algumas situações, antes ou após uma cirurgia. A indicação é feita pelos médicos que estão envolvidos no tratamento do paciente, em sintonia com o médico especialista em tratamentos com radioterapia, conhecido como radioterapeuta ou rádio-oncologista.
Há basicamente duas formas de tratamento com a radiação: a teleterapia ou radioterapia externa, cuja radiação é emitida de um aparelho em direção ao corpo do paciente que está deitado sobre a mesa deste aparelho e a braquiterapia, cuja radiação provém de materiais radioativos que são colocados no interior do paciente, no local acometido, de forma temporária ou permanente.
A radiação emitida pela radioterapia externa atravessa o corpo do paciente e não impregna em seu interior. Portanto, o paciente não fica radioativo e não há problemas de contato com outras pessoas. Quando o paciente é tratado com implante de material radioativo de forma permanente, haverá emissão de radiação do interior do mesmo por um determinado tempo. Nesses casos, o paciente recebe as instruções específicas sobre os cuidados que deve ter e por quanto tempo.
Após confirmação da indicação e da técnica de radioterapia escolhida pelo médico radioterapeuta, o paciente passa pelas seguintes fases:
O paciente é submetido à tomografia na posição que serão efetuadas as aplicações. Se necessário, será confeccionado um molde para melhor fixá-lo na hora do tratamento, assegurando uma boa reprodutibilidade diária. Essa tomografia não é para diagnóstico e sim para o planejamento da radioterapia. Para isso, as imagens geradas por essa tomografia são enviadas para um computador onde será efetuado o planejamento.
Nessa etapa, o paciente não necessita estar presente e os profissionais envolvidos, como dosimetristas, físicos e médicos, irão delimitar na imagem da tomografia, o local do corpo que será tratado, bem como os órgãos normais adjacentes que serão protegidos. Após a identificação dessas estruturas, o planejamento das incidências da radiação é realizado e o computador vai verificar se a distribuição da dose de radiação está adequada, ou seja, se o local que precisa ser tratada está recebendo de forma concentrada a dose prescrita e os órgãos normais o mínimo possível.
Após o término e aceite do planejamento pelo médico, o paciente começa a receber as aplicações, cujo número pode variar de uma única aplicação até 42. Essas aplicações são diárias, realizadas nos dias úteis, e o paciente fica na sala de tratamento entre 10 e 20 minutos dependendo da complexidade da técnica utilizada. As aplicações são indolores e geralmente os pacientes saem bem, sem sintomas e sem necessidade de um acompanhante, exceto em determinadas situações caso as condições clínicas prévias do paciente exijam.
radioterapia. Essa consulta é realizada para os pacientes retirarem as dúvidas, serem examinados e para o médico verificar algum sintoma e, se necessário, prescrever algum medicamento para retirá-lo ou amenizá-lo. Outros profissionais, como nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, dentistas e enfermeiros estarão acompanhando a evolução e, se houver necessidade, participam do tratamento.
No último dia de tratamento, o paciente passa em consulta de alta com o médico. Nessa consulta, o médico verificará as condições do paciente, o orientará quanto aos próximos passos, agendará as consultas de retorno e entregará o relatório da radioterapia realizada por escrito.
Após o término do tratamento, o paciente será periodicamente acompanhado pelo médico radioterapeuta em conjunto com os outros médicos envolvidos. A freqüência das consultas e dos exames complementares depende de cada situação clínica.






Sequelas Funcionais em Cirurgias de Cabeça e Pescoço

Jaqueline Munaretto (Fisioterapeuta)
Última atualização: 12/08/2010


Cabeça e pescoço é uma especialidade cirúrgica que trata principalmente dos tumores benignos e malígnos da região da face, cavidades nasais, seios paranasais, boca, faringe, laringe, tireoide, paratireoide, glândulas salivares, dos tecidos moles do pescoço  e tumores de pele da face e couro cabeludo. 




Dentre as cirurgias mais comumente realizadas pela especialidade, podemos citar as tireoidectomias, traqueostomias, cirurgias de glândulas salivares (parótida, submandibular), tumores da boca e da laringe. 



Em oncologia, a diferenciação do tipo, tamanho e localização do tumor são fatores primordiais, influenciando diretamente o tipo de intervenção cirúrgica. Em algumas cirurgias de cabeça e pescoço, o procedimento requer algumas retiradas radicais, além do tumor, o esvaziamento ganglionar cervical também  torna-se necessário.



A principal preocupação do cirurgião é a de extirpar o tumor, atuando com margens de segu-rança, de maneira que se consiga diminuir ou anular os riscos de recidiva ou disseminação da doença. Na tentativa de erradicar o câncer, é comum termos como consequência das cirurgias, sequelas estéticas e funcionais.



A face é amplamente acometida no pós-operatório de cirurgias de cabeça e pescoço, devendo ser motivo de atenção pela deformidade que traduz, tanto do ponto de vista físico quanto psicológico.


Algumas sequelas, como edema, alterações de sensibilidade e da mímica facial, instalam-se imediatamente no pós-operatório de cabeça e pescoço, podendo evoluir indesejavelmente quando não tratadas.

O tratamento fisioterápico no pós-operatório de cabeça e pescoço consiste em muita estimulação tátil e exercícios de mímica facial, já que a estimulação elétrica é controversa, devido a alteração ou ausência de sensibilidade.

O edema no pós-operatório de cabeça e pescoço é consequência da obstrução linfática e venosa devido à secção de seus vasos no transcurso da cirurgia, ou da compressão mecânica produzida por hematomas.

O edema torna-se localizado e organizado, propiciando então o aparecimento de tecido fi-broso, que tende a encolher, podendo levar também à formação de aderências. Esse processo pode ser agravado quando o paciente é submetido à radioterapia. Se houver o esvaziamento ganglionar o linfedema poderá aparecer. 

Se houver lesão nervosa do nervo facial, ocorrerá a paralisia facial. Se houver a retirada do nervo espinhal acessório, o paciente terá dificuldade em levantar e abrir o braço devido a paralisia do músculo trapézio, que poderá vir acompanhada de instabilidade da escápula e dor; e a isso chamamos de Sídrome do Ombro Doloroso.

Trismo que é a dificuldade para abrir a boca, com endurecimento da articulação temporo mandibular (ATM), pode ocorrer de 3 a 6 meses após a cirurgia ou principalmente após a radioterapia.

A reabilitação difere em cada caso e o paciente deve ser instruído com noções básicas da anatomia e fisiologia muscular, necessárias para melhor compreensão dos procedimentos e objetivo do tratamento.

Os exercícios são propostos de acordo com a avaliação fisioterapêutica e o tratamento direcionado às necessidades particulares de cada paciente, dando maior ênfase aos segmentos mais comprometidos. Mas é importante ressaltar e ter a visão global do paciente. A dor torna-se um fator limitante de algumas atividades diárias, antes mesmo da falta ou diminuição de um movimento. Lança-se mão de algumas técnicas que visam o alívio da dor, como a eletroterapia, acupuntura, relaxamento e alongamentos, para então iniciarmos com as atividades para restauração de mobilidade articular das estruturas envolvidas, força  muscular e até mesmo melhora da sensibilidade local.

O tratamento da fisioterapia pode ser longo em alguns casos, mas o sucesso é obtido com a aplicação de técnicas adequadas, regularidade e comprometimento do paciente. O mais importante é a abordagem inicial ser imediata para oferecer  uma melhora da qualidade de vida. 
http://www.oncoguia.com.br/site/interna.php?cat=123&id=2790&menu=2
 Não fique tão assustado , pois  o resultado da cirurgia pode ser muito satisfatório, veja imagem abaixo
1 mês após a cirurgia, aqui, foi feito, reconstrução maxilar e enxerto, com retalhos do peito.

http://jalvares.sites.uol.com.br/DerrameAvc.htm
Diferentes maneiras de ajudar o paciente a levantar-se ou mudar de posição.

ABRAÇAR FORTE E DIZER AO PACIENTE
O QUE IRÁ FAZER





SEGURÁ-LO PRÓXIMO DO CORPO





SEGURAR NO LADO QUE ESTÁ BEM.
PEDIR AJUDA AO PACIENTE





USAR BRAÇOS E PERNAS E EVITAR FORÇAR AS
COSTAS


Mudança da cama para a cadeira,


Com ajuda do paciente


SENTAR O DOENTE NA BEIRADA DA
CAMA. PEDIR A SUA COLABORAÇÃO.
ABRAÇADOS, LEVANTÁ-LO DEVAGAR.
GIRAR O CORPO JUNTOS.
SENTAR DEVAGAR.
DOBRAR AS PERNAS.
NÃO FORÇAR AS COSTAS.
Mudar o paciente da cama para a cadeira,
com ajuda de outra pessoa.


SEGURÁ-LO PERTO DO CORPO.




O cigarro, o cancer e o pulmão
Água no Pulmão
Na verdade não é "água no pulmão" - é na PLEURA!!! E o que é a pleura?
A pleura é um tipo de papel de parede que reveste a caixa torácica por dentro. Mais importante do que saber o que é a pleura, porém, é entender o ESPAÇO PLEURAL - o espaço entre o pulmão e as costelas.
O pulmão normal ocupa todo o espaço pleural, tanto na inspiração quanto na expiração. Se houver acúmulo de líquido nesse espaço, entretanto, o pulmão fica "encolhido", "murcho", e assim a pessoa pode sentir falta de ar, bem como dor.
Chapa - Água no Pulmão
Este líquido pode ser pús, pode ser sangue, pode ser água (é o que chamamos de derrame pleural). Vária situações clínicas podem provocar isto: infecções (pneumonias, tuberculose), tumores (principalmente câncer) e até disfunções de outros órgãos que não o pulmão (insuficiência cardíaca, renal, hepática etc).
Se o médico ainda não souber a causa do acúmulo de líquido no espaço pleural, geralmente a punção com agulha (toracocentese) é o primeiro passo diagnóstico, a fim de coletar uma amostra e enviá-la ao laboratório. De acordo com a análise do líquido pode ser necessária uma biópsia da pleura ou, em alguns casos, talvez até uma abordagem cirúrgica - depende de cada caso.
Mas o tratamento mais comum do derrame pleural é simplesmente esvaziar o líquido com uma agulha um pouco mais grossa, além do tratamento específico das suas causas (medicamentos antibióticos, diuréticos etc). Casos selecionados de derrame pleural recidivante podem ser tratados através da pleurodese, que consiste em provocar a "colagem" do pulmão nas costelas. Uma vez colado, o pulmão não consegue mais encolher ou murchar e, assim, não sobra espaço para acumular líquido novamente.

Dr. Ricardo H. Bammann
www.cirurgiatoracica.com.br São Paulo - SP - (11) 3214-6661





Você sabia que a nicotina é um veneno utilizado em inseticidas?!
Cigarro


O fumo é constituido por mais de 4.000 substâncias, muitas das quais reconhecidamente cancerígenas e potencialmente fatais. A dose letal de nicotina para o adulto, por exemplo, é o conteúdo de apenas dois cigarros. Mas ao ser fumada, sua maior parte é queimada e, devido a isso, a nicotina não mata assim tão rapidamente... Mas mata!
Na verdade a medicina não precisa mais gastar esforços para estudar os malefícios causados pelo cigarro, pois esta relação nociva que o tabagismo sustenta com o corpo humano está mais do que comprovada e continua sendo constatada diariamente através das inúmeras mortes relacionadas a este vício. É por isso que alguns médicos e estudiosos consideram o cigarro como o problema número um de saúde pública mundial...
Isto não se aplica somente à própria pessoa que fuma, mas também aos fumantes passivos (pessoas que não fumam mas estão continuamente expostas à fumaça do cigarro de seus familiares e/ou colegas de trabalho), pelo maior risco de adquirir doenças e tumores malignos. Além da irritação nos olhos e na garganta, para alguns tipos de câncer este risco é de até 8 vezes maior do que nos não fumantes! Outro exemplo de fumante passivo é o feto da mulher grávida que fuma: existe um risco comprovadamente maior da criança nascer prematura, de baixo peso, com malformações congênitas e de apresentar maior índice de doenças respiratórias, pois a nicotina atravessa livremente a placenta. Mulheres fumantes estão mais sujeitas à placenta prévia, descolamento prematuro, abortos e câncer do colo uterino. Tudo isto significa maior taxa de mortalidade neonatal e maior número de complicações durante a infância.
Como e por que o cigarro provoca tanto estrago ?
O ato de inalar a fumaça do cigarro representa uma via de acesso ao interior do nosso corpo que, sem exageros, é tanto ou mais perigosa que uma injeção na veia! Isto acontece porque as substâncias entram nos alvéolos dos pulmões e logo passam para o sangue, disseminando-se por todo o organismo.
A poluição causada pelo cigarro é rica em monóxido de carbono e outros produtos. Isto faz com que o ar inalado pelo fumante (ativo ou passivo) tenha a sua concentração de oxigênio reduzida pela metade. Sendo assim, durante os poucos segundos que a fumaça está entrando, não ocorrerá a adequada oxigenação do sangue venoso que chega aos pulmões. O sangue arterial que circulará pelo corpo, portanto, estará pobre em oxigênio. Imagine quantas vezes isto acontece na vida do fumante a cada tragada, a cada cigarro, a cada maço, a cada dia, a cada ano... Com certeza não será pouco o tempo em que os seus órgãos e tecidos deixaram de receber este ingrediente fundamental para o bom funcionamento de suas funções. Não é difícil entender, portanto, que as células submetidas a esta repetida falta de oxigênio acabem ficando doentes e, não raramente, começam a se multiplicar de forma desordenada dando origem ao câncer.
Outros efeitos do cigarro sobre o pulmão são a broncoconstrição (reduz o diâmetro dos pequenos brônquios por onde passa o ar) e a redução do leito capilar pulmonar (o que diminui a circulação de sangue pelos alvéolos). Além disso leva à produção excessiva de muco (catarro) enquanto ao mesmo tempo diminui o batimento dos cílios que revestem a mucosa brônquica, cílios estes paradoxalmente responsáveis pela eliminação do muco. Existe um dano às células que fabricam substâncias tensoativas, indispensáveis para evitar o colapso dos alvéolos que, assim, acabam ficando mais fechados do que abertos. Estas e outras alterações provocam no fumante um estímulo para a autodestruição do pulmão e o enfraquecimento de sua estrutura, formando gradativamente áreas enfisematosas.
O tabagismo tem tratamento, o qual se baseia em remédios, acompanhamento psicológico e reeducação dos hábitos. Procure um especialista! E vale a pena parar - antes tarde do que nunca! Os que continuam fumando após um infarto do miocárdio correm um risco maior de morrer do que os que aboliram o cigarro! Deixando de fumar por 24 horas, a intoxicação do sangue pelo monóxido de carbono diminui e a sua oxigenação atinge níveis próximos ao normal. Exames que avaliam a função pulmonar são capazes de detectar melhora significativa do "fôlego" após cerca de 15 dias sem fumar. Doenças progressivas como o enfisema (o qual mata por asfixia, isto é, a pessoa literalmente morre de falta de ar) diminuem sua velocidade de piora clínica e podem até estacionar. Quanto ao risco do aparecimento de câncer, os efeitos do cigarro ainda permanecem por muitos anos - ao procurar ajuda médica, porém, acaba acontecendo uma busca ativa de indícios de malignidade e através de um programa de vigilância é possível surpreender tumores em fases mais precoces, possibilitando assim uma melhor oportunidade de cura completa.


 O câncer de pulmão é o tumor maligno que mais mata no mundo, sendo que há uma relação direta entre o seu aparecimento e o número de cigarros fumados por dia / tempo (anos) de tabagismo. A agressividade do câncer de pulmão é tão grande porque em geral ele cresce "silencioso", ou seja, sem manifestar nenhum sinal ou sintoma. Quando isto ocorre (através de tosse, sangramento, dor etc), pode já ser tarde demais - apenas cerca de 10 por cento dos casos que chegam ao consultório do especialista podem ainda ser beneficiados pelo tratamento cirúrgico.

Um conceito errado é acreditar que o cigarro só provoca o câncer de pulmão. O aparecimento de câncer em outros órgãos também está comprovadamente relacionado ao tabagismo: câncer de boca, da laringe, do esôfago, do estômago e assim por diante. E não são apenas os órgãos onde "passa" a fumaça do cigarro: igualmente por culpa do fumo é mais freqüente o câncer do pâncreas, do colo do útero, dos rins, da bexiga etc.
Outras doenças causadas pelo cigarro são: o enfisema pulmonar, a bronquite crônica, maior risco de pneumotórax espontâneo, piora da asma, mais infecções e complicações respiratórias após cirurgias... Há maior freqüência de infarto do miocárdio, arterioesclerose, aneurisma de aorta, trombose de artérias e veias... Existe um maior risco de derrame cerebral: mulheres que fumam e tomam pílula anticoncepcional, por exemplo, têm um risco no mínimo vinte vezes maior! A menopausa é mais precoce, por interferência na produção de hormônios. Nos homens, o cigarro é a principal causa de impotência sexual...
É fácil falar, difícil parar...
Difícil mesmo é resistir à propaganda intensiva dos fabricantes, pois o alcance do "ao sucesso", do "gosto de levar vantagem em tudo, certo?", do "raro prazer" e do "cada um no seu estilo" não se compara ao efeito que um "Ministério da Saúde adverte" consegue atingir. Os interesses financeiros envolvidos na indústria do tabaco são milionários e estão acima de valores morais e éticos de promoção da vida humana. Afinal, por que será que tantos astros de filmes e novelas, tantas personalidades nos jornais e revistas, tantas fotografias e imagens de pessoas famosas foram "clicadas" justamente quando elas estavam fumando?...
Recorrendo então ao próprio recurso fotográfico utilizado pela mídia para estimular o consumo do cigarro, talvez mais úteis e didáticas do que qualquer palavra ou explicação científica para convencê-lo do contrário sejam as imagens reais e verdadeiras do que um cirurgião de tórax está acostumado a encontrar durante as operações: veja o que o cigarro provoca e compare o aspecto visual de um pulmão normal com o de um fumante.
Pulmão Não Fumante Pulmão Fumante
Não fumante
Fumante
Percebe-se que a atual geração de adolescentes tem se voltado para o hábito de fumar em proporções crescentes e alarmantes, apesar das informações facilmente disponíveis no sentido de desencorajá-los para tal. Isto requer atitudes educacionais urgentes, mais intensivas e reformuladas, tanto em casa quanto nas escolas... Mas pequenos progressos podem desde já ser efetivados no nosso ambiente familiar e de trabalho através de campanhas anti-tabagismo. Estas campanhas são bastante simples, obtém resultados nítidos e devem ser cada vez mais utilizadas, inclusive em hospitais e outras instituições de saúde, onde a proibição de fumar (a começar pelos próprios médicos) deveria ser um exemplo para todos...
Broncoscopia
BroncoscopiaA endoscopia respiratória é um exame que permite, através de um aparelho com fibras óticas, a visualização interna do sistema respiratório, desde a laringe até os brônquios. Quando o exame se restringe à laringe (região das cordas vocais), é chamado de laringoscopia direta. Ao incluir a traquéia no procedimento, o médico realiza então uma traqueoscopia. E por fim, quando o aparelho avança ainda mais, chegando a atingir os brônquios, trata-se de uma broncoscopia, a qual obrigatoriamente inclui os dois exames anteriormente citados.
Quando está indicada?
A análise da laringe está indicada principalmente em alguns casos de rouquidão, sendo fundamental para o diagnóstico de lesões das cordas vocais, incluindo o câncer.
A visualização da traquéia é necessária em algumas doenças do pescoço (como por exemplo da tireóide e do esôfago), podendo identificar causas de obstruções à passagem normal do ar.
Os brônquios precisam ser examinados nos casos de hemoptise (escarro com sangue) e para se fazer o diagnóstico do câncer de pulmão. Muitas vezes, no entanto, a indicação da broncoscopia não é tanto examinar os brônquios, mas sim colher material dos pulmões. Na verdade, através da broncoscopia é possível obter pequenos fragmentos do pulmão introduzindo-se pelo aparelho pinças finas que permitem a realização de biópsias (transbrônquicas) ou, utilizando-se outras técnicas (por exemplo o lavado broncoalveolar), coletar com eficiência secreções de partes mais profundamente afetadas (os alvéolos pulmonares). Estas são manobras especialmente úteis em alguns casos de pneumonia, se houver suspeita de tuberculose etc.
Como é feita?
A anestesia local é imprescindível, tanto para evitar dor como para inibir os reflexos de ânsia de vômito e de tosse. Em algumas situações o médico utiliza o recurso de sedar o paciente, nestes casos geralmente através de medicação endovenosa.
Após a aplicação dos anestésicos (spray, geléia e injetável), o aparelho é introduzido por uma das narinas (ou pela boca) e, a seguir, segue o caminho que o ar faz até entrar nos pulmões. O procedimento todo de uma broncoscopia demora entre 5 a 10 minutos, dependendo das técnicas a serem utilizadas para a coleta de material.
O que o paciente vai sentir?
Apesar da curta duração, a broncoscopia é um exame pouco agradável, principalmente em função da anestesia local, a qual modifica as sensações na boca e na garganta do paciente, a fim de permitir a entrada e os movimentos do aparelho. Sendo assim, pelo fato de não sentirem mais a sua própria saliva e por não perceberem mais a entrada normal do ar pela traquéia, algumas pessoas confundem essas sensações com "não conseguir engolir" e ter "falta de ar". É de grande importância, portanto, esclarecer que os movimentos de deglutição ficam preservados (embora anestesiados, isto é, não perceptíveis) e, por outro lado, o aparelho de broncoscopia é bastante fino (cerca de 0,5 cm de diâmetro), sendo impossível bloquear a passagem do ar respirado. Todavia, para segurança do paciente (e controle do médico), realiza-se a monitorização contínua da oxigenação dos pulmões durante o exame.
Quais os riscos?
Realização de BroncoscopiaOs riscos são pequenos e também dependem das técnicas utilizadas para coleta de material. Hemoptise logo após o exame é a complicação mais comum, sendo o sangramento pequeno e auto-limitado (cessa rápido e espontaneamente) na grande maioria dos casos.
Quando na broncoscopia é necessário realizar o lavado broncoalveolar, o paciente pode eventualmente sentir incômodo no tórax ou febre no mesmo dia do exame. A anestesia na boca, a tosse e a impressão de ter falta de ar são sensações que, quando exageradas, não costumam durar mais do que 30 minutos após o término do exame.
A realização de biópsia transbrônquica acrescenta outro risco: o de vazamento de uma pequena quantidade de ar ao se obter um fragmento do pulmão. Este ar pode ficar acumulado entre o pulmão e as costelas (pneumotórax), "roubando" espaço do pulmão e impedindo sua expansibilidade adequada. Isto acontece em cerca de 5% das biópsias transbrônquicas e é motivo para uma radiografia de tórax como controle após o exame. Confirmando-se o pneumotórax, o tratamento consiste na maioria das vezes em repouso domiciliar por 24 a 48 horas e, naqueles casos em que ocorre um vazamento de maior magnitude, é aconselhável internação e drenagem pleural (instalação de um pequeno tubo entre as costelas, sob anestesia local).
O uso de sedativos endovenosos envolve riscos próprios de medicações desta natureza, em especial o risco de sedação excessiva. Isto pode significar que o paciente necessite ficar sob vigilância até passar os efeitos dos remédios, a fim de não acontecer dele "esquecer" de respirar.
O que se pode fazer após o exame?
De maneira geral, assim que o efeito da anestesia passar, não há contra indicações para nenhum tipo de atividade física ou social, desde comer até trabalhar. Recomenda-se, no entanto, sempre que possível descansar em casa e, sobretudo, evitar dirigir algum veículo, a fim de evitar acidentes de trânsito causados por quaisquer sensações estranhas ao cotidiano, motivadas tanto pela ansiedade em relação ao exame como pelas medicações ministradas.
Como a broncoscopia ambulatorial é um exame geralmente feito para diagnóstico e não para tratamento, é evidente que sintomas previamente existentes deverão continuar presentes após o exame, por exemplo em casos de tosse, rouquidão, falta de ar etc.
Em função da possibilidade de ser necessário um certo grau de sedação, é aconselhável o paciente não ir para o exame desacompanhado.


O que é cirurgia torácica?
É a especialidade médica capacitada para realizar intervenções cirúrgicas nas doenças que acometem a região torácica, sejam elas operações grandes com Cirurgia Torácicafinalidade curativa ou procedimentos menores visando estabelecer o diagnóstico preciso, por exemplo, de algum tipo de infecção tratável com medicamentos.
O cirurgião torácico atua em quatro principais áreas topográficas: os pulmões, as pleuras, o mediastino e a parede torácica.
Os pulmões são os órgãos responsáveis pela nossa respiração e, conseqüentemente, pela oxigenação do nosso sangue. Entender sua anatomia requer lembrar a árvore traqueobrônquica, os alvéolos, a circulação pulmonar (artérias e veias) etc. O médico pneumologista é o especialista em doenças pulmonares. Em algumas situações, entretanto, o tratamento mais apropriado é o cirúrgico - na maioria dos casos de câncer, por exemplo. É por isso que a nossa especialidade às vezes é considerada como sendo a "pneumologia cirúrgica".
TroncoAs pleuras são membranas que envolvem os pulmões e a caixa torácica, mas é mais fácil e importante entender que existe o espaço pleural - na verdade, o espaço entre os pulmões e as costelas. Esse espaço, quando doente, pode ser ocupado por ar (pneumotórax), por líquido (derrame pleural), por sangue (hemotórax), por pús (empiema). Quando isto acontece, geralmente algum tipo de procedimento deve ser realizado para esvaziar o espaço pleural, podendo ser desde uma simples punção com agulha ou até uma operação de grande porte - neste contexto encontra-se a videotoracoscopia, uma das alternativas menos agressivas quando a abordagem cirúrgica do espaço pleural se faz necessária.
O mediastino corresponde à região do "meio" do nosso corpo, entre os dois pulmões. Muito bem protegido pela caixa torácica, sua importância deve-se à presença de estruturas nobres e vitais para o nosso organismo, incluindo o sistema cardiovascular (coração, principais veias e artérias), respiratório (traquéia e brônquios principais), digestivo (esôfago) e neurológico (medula espinhal). São relativamente freqüentes os tumores dessa região, especialmente os linfomas e timomas.
A parede torácica propriamente dita é formada por ossos (as costelas e o esterno) e músculos. Sujeita ao crescimento de tumores benignos e malignos, às vezes apresenta "defeitos" estéticos que cabem ao cirurgião torácico Ossoscorrigir, por exemplo os casos de pectus carinatum ("peito de pombo") ou escavatum.
A verdade é que a especialidade de Cirurgia Torácica não sobrevive se o médico especialista ficar sentado em seu consultório ou ambulatório esperando o paciente aparecer. Nosso dia-a-dia concentra-se em atividades hospitalares, pois o cirurgião de tórax é um bom exemplo do que significa a abordagem multidisciplinar - vários médicos de diferentes especialidades contribuindo para a conduta mais adequada no diagnóstico e tratamento de um mesmo doente. Sendo assim, freqüentemente somos chamados para auxiliar no caso de pacientes já acompanhados por outros médicos, clínicos ou cirurgiões. A equipe de cirurgia torácica deve estar disponível e treinada para trabalhar junto com os pneumologistas, os infectologistas, os oncologistas etc. E sua atuação pode ser fator fundamental na evolução clínica do paciente, seja no Pronto Socorro, na enfermaria, no Centro Cirúrgico ou na Unidade de Terapia Intensiva.

05/05/2014

Mogi das Cruzes,02/06/2014
Hoje em especial recebi uma ligação da doutora Viviane Figueiredo, responsável pelo exame EBUS que será realizado em meu irmão nesta quarta feira, a intenção e detectar a ocorrência de nódulos na região da traqueia e do pulmão evitando assim uma cirurgia toraxica desnecessário, abaixo envio todas as informaçoes sobre o exame e suas respectivas fontes
A técnica, denominada de ultrassonografia endobrônquica (Ebus - Endobronquial Ultrasound), é capaz de evitar cirurgias exploratórias, utilizadas no diagnóstico de doenças do pulmão, sistema linfático e demais estruturas da região. "O método reduz riscos humanos e custos hospitalares de um procedimento cirúrgico", diz o cirurgião torácico do Incor, Dr. Miguel Tedde.

Nesta sexta-feira, 19, o Dr. Armin Ernst, especialista em pneumologia intervencionista e médico da Harvard Medical School, nos Estados Unidos, fará uma demonstração da técnica a médicos brasileiros, ao lado de especialistas do Incor.


Segundo a diretora do Serviço de Endoscopia Respiratória do Incor, Dra. Viviane Figueiredo, os resultados da aplicação da tecnologia nos Estados Unidos e na Europa, mostram que a Ebus é um exame rápido e menos invasivo; portanto, com número menor de complicações decorrentes do procedimento.


A nova técnica traz uma inovação que nenhum outro exame de diagnóstico por imagem possui: a de propiciar a coleta de material biológico para biópsia da doença sem a necessidade de abrir o tórax.  A punção com a agulha, nesse caso, é guiada pela própria imagem do ultrassom.


Segundo a médica, essa é uma grande evolução, pois resulta em maior precisão e segurança comparativamente à biópsia "às cegas", comumente realizada apenas com imagem de tomografia prévia. Ao permitir a realização de biópsias dos gânglios, a Ebus pode também substituir procedimentos cirúrgicos comumente empregados nos casos de câncer de pulmão, para diagnóstico e estudo da evolução da doença.


Essa conjunção dá a capacidade de o equipamento gerar imagens de estruturas adjacentes às vias aéreas, que é por onde a cânula é introduzida no corpo. "É essa condição que propicia ao Ebus guiar punções para biópsia", explica Dr. Tedde.


Aplicação 

O Ebus é utilizado com ótimos resultados no diagnóstico de diversos tipos de cânceres que afetam a região - como, por exemplo, o de pulmão. Estima-se que surjam por ano no Brasil cerca de 20.000 novos casos de câncer de pulmão - 7.000 deles apenas em São Paulo. Aproximadamente 20% deles teriam indicação de fazer o exame ao invés de cirurgia exploratória.


O exame tem duração de aproximada de 40 minutos e é realizada em paciente sob sedação, em sistema ambulatorial. O acesso do equipamento ao corpo ocorre pela vias aéreas: boca, garganta e traquéia.


FONTES ;---http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=202129&c=5021&q=hc-testa-nova-tecnologia-de-diagnustico-em-doenuas-no-turax



pesquisa
14.quais são as seqüelas que podem ter os pacientes submetidos à cirurgia para ressecção de câncer de boca?

tudo depende da extensão da cirurgia, que, por sua vez, depende da extensão do tumor. em casos mais simples, como, por exemplo, em ressecções de pequenos tumores de língua, praticamente não há qualquer tipo de seqüela. já em casos mais avançados, é certo que haverá seqüelas.
basicamente, as seqüelas do tratamento cirúrgico compreendem a fala, a deglutição e a respiração, em diferentes graus de acometimento a depender dos procedimentos específicos.
por exemplo, a língua é um órgão de funcionamento muito particular e mesmo que haja reconstrução adequada (com utilização de retalhos), em cirurgias em que grande parte dela é removida, o paciente irá apresentar alterações na fala e na deglutição. nos casos em que se faz necessária a remoção de parte da mandíbula, haverá alterações da deglutição e até do próprio ato da mastigação, às vezes impedindo que o paciente consiga ingerir alimentos muito duros, que precisem ser muito mastigados. em casos de remoção do palato duro ("céu da boca"), será necessária reconstrução com prótese, caso contrário haverá alterações na fala (voz fanhosa, anasalada) e na deglutição (saída de alimentos pela cavidade nasal). existem também seqüelas possíveis do esvaziamento cervical, em especial alteração de sensibilidade da pele do pescoço, dor e dificuldade à elevação do ombro.
de qualquer forma, faz parte do planejamento cirúrgico, além da óbvia remoção total do tumor, as reconstruções com a preocupação de causar a menor seqüela possível

15.essas seqüelas são tratáveis?

sim. é necessário que se faça, em conjunto, acompanhamento multidisciplinar com odontologistas (para acompanhamento da saúde dos dentes, gengivas, etc, e alterações de mastigação), fonoaudiólogas (para tratar distúrbios de deglutição e de fala), fisioterapeutas (para tratamento do ombro e de edemas). 
também deve ser valorizado o acompanhamento com psicólogos, uma vez que esses pacientes são muitas vezes estigmatizados pela doença e pela condição, às vezes até de deformidade, que essas cirurgias podem causar.
16.é necessária a realização de traqueostomia?

em casos de tumores avançados, com cirurgias que incluem grandes ressecções, a traqueostomia é necessária. isso porque a cirurgia acarreta algumas possibilidades de obstrução de vias aéreas, seja devido ao edema que se forma, ou então por possibilidade de aspiração de secreções (saliva, catarro ou sangue) no pós-operatório. assim, a traqueostomia é uma segurança de que o paciente irá respirar nesta fase. 
de qualquer forma, para ressecção de tumores de boca, de maneira geral a traqueostomia é temporária, sendo retirada alguns dias após a cirurgia, não causando maiores seqüelas.
Gastrostomia e Cuidados
Gastrostomia é uma abertura feita cirurgicamente no estômago para o meio externo, com finalidade de facilitar a alimentação enteral para o cliente e administração de liquidos, quando a mesma está impossibilitada por via oral. Indicado quando esta via alternativa necessita ser mantida por mais de um mês.
A Enfermagem depara-se com este desafio e no cuidar ao individuo portador de gastrostomia, seja em ambiente hospitalar seja em domicilio. Falando em cuidados domiciliares que é o que eu trabalho aqui na minha cidade, percebo a importancia da equipe de enfermagem saber a finalidade da gastrostomia, mas também analisar os pontos fundamentais da assistência domiciliar que é a familia, o cliente e o cuidador (seja ele da enfermagem ou da familia).
Segundo Tamussino (2008) são descritas duas maneiras para realizar-se a nutrição do paciente: uma delas é o de alimento diluído onde o cliente receberá rapidamente uma grande quantidade de alimento, com a duração de aproximadamente de trinta minutos. A outra, será através de gravidade contínua, onde o cliente receberá quantidades menores que serão administradas por meio de um fluxo constante, em média de oito a vinte e quatro horas.
No entanto, fique atento à possíveis complicações:
·                      
Peritonite (inflamação do peritônio);
·                      
Hemorragia;
·                      
Aspiração;
·                      
Infecção da Ostomia;
·                      
Fístula Gastrocólica.


Cuidados com Sonda da Gastrostomia, que servem também para Jejunostomia (que será postado em breve):
A sonda é presa à parede do abdômen, mas é útil fixá-la com fita adesiva hipoalergênica ou esparadrapo para evitar trações e deslocamentos acidentais. Seguir as orientações do enfermeiro quanto ao curativo. Em caso de deslocamento, vazamento ao redor da sonda, dor no momento da administração da dieta, interromper a infusão e procurar o seu médico ou equipe que o acompanha.

Os cuidados para evitar a obstrução são os mesmos que para a sonda nasoenteral:  Por ser muito fina, a sonda pode entupir-se facilmente, impossibilitando a administração da dieta enteral. Para evitar este problema:
- injetar, com uma seringa, 40 ml de água filtrada, fervida e fria na sonda, antes e após a administração da dieta ou de medicamento;
- observar os cuidados com a administração de medicamentos: Se o médico prescreveu medicamentos a serem administrados pela sonda, proceder da seguinte maneira:
• medicamentos líquidos: aspirar o volume prescrito com a seringa e injetar pela sonda;
• comprimidos e drágeas: amassar e dissolver em água, misturando bem; aspirar com a seringa e injetar pela sonda.
Administrar os medicamentos um a um. Injetar água após cada medicação, para evitar que se misturem na sonda, podendo entupir a mesma. Existem medicamentos que não devem ser administrados pela sonda; verificar com médico responsável pela prescrição.
- em caso de obstrução, injetar lentamente 20 ml de água filtrada, fervida e morna ou refrigerante tipo cola. Atenção: a sonda pode se romper caso a pressão para injetar a água for muito forte .
http://enfermagem-acao.blogspot.com.br/2010/07/gastrostomia-e-cuidados.ht

















































































































































3 comentários:

Anônimo disse...

meu deus meu irmao foi muito mal cuidado pelos medicos....por isso ele morreu ninguem fez nada isso me doi muito....lendo tudo isso...

diario do cancer de boca disse...

envie a ele vibrações de amor e carinho, essas "cartas" com certeza chegam até ele, tenha fé.

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

AIB FUNDING. disse...

Meu nome é hoover, minha filha de 18 anos, Tricia foi diagnosticada com herpes há 3 anos. Desde então, passamos de um hospital para o outro. Tentamos todos os tipos de pílulas, mas todos os esforços para se livrar do vírus foram inúteis. As bolhas continuaram a reaparecer após alguns meses. Minha filha estava usando comprimidos de aciclovir 200mg. 2 comprimidos a cada 6 horas e 15g de creme de fusitina. e H5 POT. Permanganato com água a ser aplicado 2x ao dia, mas todos ainda não mostram resultado. Então, eu estava na internet há alguns meses, para procurar outros meios de salvar meu único filho. Só então, me deparei com um comentário sobre o tratamento com ervas dr imoloa e decidi experimentá-lo. entrei em contato com ele e ele preparou algumas ervas e as enviou, juntamente com orientações sobre como usar as ervas através do serviço de correio da DHL. minha filha usou-o como indicado pelo dr imoloa e em menos de 14 dias, minha filha recuperou a saúde. Você deve entrar em contato com o dr imoloa hoje diretamente no endereço de e-mail dele para qualquer tipo de desafio à saúde; doença lúpica, úlcera bucal, câncer de boca, dor no corpo, febre, hepatite ABC, sífilis, diarréia, HIV / AIDS, doença de Huntington, acne nas costas, insuficiência renal crônica, doença de addison, dor crônica, dor de Crohn, fibrose cística, fibromialgia, inflamatória Doença do intestino, doença fúngica das unhas, Doença de Lyme, Doença de Celia, Linfoma, Depressão Maior, Melanoma Maligno, Mania, Melorreostose, Doença de Meniere, Mucopolissacaridose, Esclerose Múltipla, Distrofia Muscular, Artrite Reumatóide, Doença de Alzheimer, doença de parkinson, câncer vaginal, epilepsia Transtornos de Ansiedade, Doença Auto-Imune, Dor nas Costas, Entorse nas Costas, Transtorno Bipolar, Tumor Cerebral, Maligno, Bruxismo, Bulimia, Doença do Disco Cervical, doença cardiovascular, Neoplasias, doença respiratória crônica, distúrbio mental e comportamental, Fibrose Cística, Hipertensão, Diabetes, Asma , Media inflamatório auto-imune artrite ed. doença renal crônica, doença inflamatória articular, impotência, espectro do álcool feta, Transtorno Distímico, Eczema, tuberculose, Síndrome da Fadiga Crônica, constipação, doença inflamatória intestinal. e muitos mais; entre em contato com ele no e-mail drimolaherbalmademedicine@gmail.com./ também no whatssap- + 2347081986098.

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